#Resenha 09/2020 - Um Diário para Recomeçar - James Patterson

TÍTULO ORIGINAL: Suzanne's Diary for Nicholas
AUTOR: James Patterson
GÊNERO: Drama
EDITORA: Buzz
ANO DE LANÇAMENTO: 2020
NÚMERO DE PÁGINAS: 208

SINOPSEDepois de um término repentino com Matt Harrison, Katie encontra, na porta de sua casa, um pacote com um diário, deixado por Matt. Ao folhear aquelas páginas, ela descobre coisas que não esperava sobre o passado de seu namorado. Um diário para recomeçar é uma emocionante história de amor que se constrói página a página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é mais um fio a ligar vidas que o destino entrelaçou. E mais um ponto positivo para James Patterson: sua experiência com a escrita de thrillers policiais caiu muito bem aqui. O leitor nunca vai imaginar como a história de Um diário para recomeçar termina.


Oi pessoal!! E no meio dessa loucura toda de pandemia (nunca imaginei que fosse passar por isso na minha vida) consegui terminar mais um livro. E que livro!!!! Triste, arrebatador e maravilhoso! Eu havia lido apenas um livro do autor até agora, Lua de Mel, uma ficção policial, que é seu gênero comum de escrita. Mas em Um Diário para Recomeçar, ele se saiu muito bem. O título original deste livro é Diário de Suzana para Nicolas, que foi reeditado e alterado seu título, provavelmente por questões comerciais.

A história está dividida em capítulos que alternam entre Katie, narrando suas sensações ao ler o diário enviado por Matt, seu namorado, ou melhor, ex-namorado, e o diário propriamente dito, escrito por Suzana. Ao ler esse diário, Katie vai descobrindo sobre todo o passado de Matt, e o porque de ele ter terminado com ela tão de repente.

#Resenha 08/2020 - O Buraco da Agulha - Ken Follet

TÍTULO ORIGINAL: Eye of the Needle
AUTOR: Ken Follet
GÊNERO: Ficção histórica
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 1978
NÚMERO DE PÁGINAS: 336

SINOPSEO ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D.
Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos.
O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa.
Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.
Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.



Ken Follet é um dos meus autores prediletos. Os eventos históricos que fazem parte de suas tramas me prendem. E com esse, seu livro de estréia, não foi diferente. Como diz a sinopse, a história se passa em 1944, quando acompanhamos a jornada de um espião alemão, Henry Faber (nome verdadeiro, Die Nadel), homem de total confiança de Adolf Hitler.

Em um momento decisivo da Grande Guerra, os aliados atravessam um momento fundamental quando devem evitar que Hitler domine de vez a Europa. Para isso, contam com Fred Bloggs, investigador, e Percy Godliman, um historiador prestigiado, que são recrutados pelo MI5 e tem como missão descobrir a identidade de espiões.

Faber é astuto, frio e impossível de ser capturado. Em sua missão, ele descobre um exército fictício construído pelo aliados e parte para dar essa informação ao comandante maior. Com muitas fotografias que estão em um rolo de filme preso a seu corpo, ele parte com o destino do mundo consigo.

#Resenha 07/2020 - Ascenção - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL: Elevation
AUTOR: Stephen King
EDITORA: Suma
ANO DE LANÇAMENTO: 2019
NÚMERO DE PÁGINAS: 124

SINOPSEUma história fascinante, curiosa e comovente sobre um homem cujo misterioso problema ajuda os habitantes de Castle Rock a superar as diferenças e se tornar uma comunidade.
Scott Carey tem muito em que pensar ― o projeto enorme que pegou no trabalho; o casal lésbico que mora na casa ao lado e o cachorro delas, que insiste em fazer as necessidades no seu quintal; e a súbita e inexplicável perda de peso das últimas semanas.
Apesar de não querer ser estudado e examinado, Scott decide compartilhar a questão com seu velho amigo, o dr. Bob Ellis. Afinal, apesar dos números decrescentes na balança, sua aparência continua a mesma ― além disso, seu peso não varia quando está nu ou usando roupas pesadas, quando está de mãos vazias ou carrega algo no colo.
Não importa o que ele faça ou coma, Scott está cada vez mais leve ― embora não mais magro ―, e conforme seu peso se aproxima de zero, ele sabe que logo nada vai prendê-lo ao chão.
Scott não quer se preocupar com o que vem pela frente; ele ainda tem tempo para resolver todas as suas questões antes do Dia Zero, e por que não começar pelas mais difíceis? Por exemplo, encarando o preconceito que suas vizinhas têm sofrido da comunidade ― e dele ― e fazendo o possível para ajudar.
Amizades improváveis, a maratona anual da cidade e a misteriosa condição de Scott são a fórmula para grandes transformações. Incrivelmente alegre e profundamente triste, Ascensão é um verdadeiro antídoto para nossa cultura intolerante.




Olá pessoal!! Venho hoje com um livro curto, que li em dois dias e que não segue o padrão de terror e suspense que estamos acostumados de King. Não vou fazer um resumo da história pois a sinopse acima já dá um bom apanhado do que acontece no livro. Ascenção nos leva às ruas de Castle Rock, assim como A Pequena Caixa de Gwendy, inclusive é citada a Escadaria Sinistra da cidade também nesta história.

Há um toque de fantasia e mistério na trama mas a história trata, sobretudo, temas como preconceito, intolerância, medos e amizade. É um livro reflexivo, principalmente no que consiste o preconceito quanto à opção sexual, que afasta muitas pessoas, e assim, podendo perder a oportunidade de conhecer e ter experiências maravilhosas.

#Quando dá vontade de escrever - Até quando vai ser assim?





A vida faz a gente passar por cada uma... fico procurando explicação para algumas coisas que estão acontecendo, mas não consigo achar.
Sinto que está se aproximando o momento em que eu terei que tomar uma decisão que implicará em perda, eu só tenho que escolher o que perder. Vai ser sofrido, mas o que é melhor? Viver sofrendo ou ficar bem triste de uma vez só e depois tentar uma cura com o tempo?
Infelizmente não podemos ter tudo o queremos, tem momentos em que temos que fazer escolhas. No meu caso, olhando a situação de fora, seria muito fácil decidir, só que para mim não é pois tem muito sentimento envolvido. 
Tem momentos em que penso que está valendo a pena, só que em outros penso que não. Passo por fases muito felizes só que, por causa de um mal-entendido, tudo fica uma bosta. Aquilo que me deixava em êxtase de repente me põe lá pra baixo.
Como eu queria expor tudo claramente para ver se eu conseguiria tomar a decisão que preciso tomar, mas acho que receio o que vai acontecer por já saber o que vai acontecer se eu colocar as cartas na mesa e ter uma conversa adulta e não continuar agindo como adolescente.

#Resenha 06/2020 - A Arte de Amar - Erich Fromm

TÍTULO ORIGINAL: The Art of Loving
AUTOR: Erich Fromm
EDITORA: Martins Fontes
ANO DE LANÇAMENTO: 1956 (essa edição é do ano 2000)
NÚMERO DE PÁGINAS: 165


SINOPSEA Arte de Amar apresenta um desafio aliciante: estamos ainda longe de compreender a radicalidade do amor - o que poderemos fazer para amar verdadeiramente? Esta pergunta é tão fundamental e inovadora para o leitor contemporâneo como o era para os primeiros leitores desta obra, em 1956. Para encontrar a resposta, o conceituado psicanalista Erich Fromm elabora uma reflexão profunda mas acessível sobre as riquezas e os riscos das diversas formas de amor (materno, paterno, filial, fraterno, erótico, romântico, religioso, místico), baseando-se na sua experiência como psicanalista e nas principais tradições religiosas e filosóficas do Ocidente e do Oriente. Traduzido para mais de vinte e oito idiomas e com mais de cinco milhões de exemplares vendidos só nos Estados Unidos, A Arte de Amar é um clássico do século XX, indispensável à compreensão do mundo em que vivemos e do nosso próprio comportamento como indivíduos. Uma leitura que ajudará definitivamente a tomar consciência do desafio que é amar e como a arte de amar poderá realmente transformar o mundo.




Esse livro chegou às minhas mãos pelo empréstimo de um colega de trabalho. Eu havia pedido indicações de livros e quando ele me sugeriu esse título, na hora quis ler, pois se trata de um tema que muito me interessa. Já iniciei vários livros que falam sobre os tipos de amor e esse foi o único que consegui concluir, pois não se trata de um livro que só discorre sobre o tema mas que te faz refletir sobre o que VOCÊ considera amor.

Nunca havia lido nada do autor. Erich Fromm (1900 - 1980) foi um psicanalista alemão, filósofo e sociólogo que considera o amor uma arte, pois acredita na importância de conhecer sua teoria e prática. Ele argumenta que o amor precisa ser trabalhado, exigindo prática e concentração, além de maturidade, capacidade de amar ao próximo, humildade, coragem fé e disciplina.

Já no primeiro parágrafo do primeiro capítulo, o autor deixa clara a sua linha de raciocínio:

"O amor é uma arte? Então, requer conhecimento e esforço. Ou o amor é uma sensação agradável e experimentá-lo um produto do acaso, algo em que você "tropeça" se tem sorte? Este livrinho se baseia na primeira premissa, embora sem dúvida nenhuma a maioria das pessoas hoje em dia acredite na última."

#Resenha 05/2020 - O Construtor de Pontes - Markus Zusak

TÍTULO ORIGINAL: Bridge of Clay
AUTOR: Markus Zusak
GÊNERO: Romance/Drama
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 528

SINOPSESe em A menina que roubava livros é a morte quem conta a história, em O construtor de pontes, novo romance de Markus Zusak, presente e passado se fundem na voz de outro narrador igualmente potente: Matthew, o filho mais velho da família Dunbar. Sentado na cozinha de casa diante de uma máquina de escrever antiga, ele precisa nos contar sobre um dos seus quatro irmãos, Clay. Tudo aconteceu com ele. Todos mudaram por causa dele.

Anos antes, os cinco garotos haviam sido abandonados pelo pai sem qualquer explicação. No entanto, em uma tarde ensolarada e abafada o patriarca retorna com um pedido inusitado: precisa de ajuda para construir uma ponte. Escorraçado pelos jovens e por Aquiles, a mula de estimação da família, o homem vai embora novamente, mas deixa seu endereço num pedaço de papel. Acontece que havia um traidor entre eles: Clay.
É Clay, então, quem parte para a cidade do pai, e os dois, juntos, se dedicam ao projeto mais ambicioso e grandioso de suas vidas: uma ponte feita de pedras e também de lembranças — lembranças da mãe, do pai, dos irmãos e dele mesmo, do garoto que foi um dia, antes de tudo mudar. O tempo, assim como o rio sob a ponte, tem uma força avassaladora, capaz de destruir, mas também de construir novos caminhos.
O construtor de pontes narra a jornada de uma família marcada pela culpa e pela morte. Com uma linguagem poética e inventiva, Markus Zusak nos presenteia mais uma vez com uma história inesquecível, uma trama arrebatadora sobre o amor e o perdão em tempos de caos.




Olá pessoal!!!! Que livro maravilhoso! Demorei para pegá-lo e me arrependi de não ter lido antes. Eu não li A Menina Que Roubava Livros (não me julguem, não é porque todo mundo leu, que eu tenho que ter lido também... rsrsrs) então não tenho como comparar, só sei que eu simplesmente amei a história da família Dunbar. Outro livro que li do autor é Eu Sou o Mensageiro, para ler a resenha clique aqui.

Contada pelo irmão mais velho, Matthew, escrita em uma velha máquina de escrever denominada por eles de Tec-Tec, ele registrou toda a história de sua família de uma maneira poética. Abandonando completamente a cronologia dos fatos, foi costurando as lembranças entre o passado e o presente, situando aos poucos os dramas vividos pelos Dunbar. O início do livro já prende o leitor, mas confesso que acabei ficando um pouco confusa com o vai e vem dos fatos. Depois de algumas páginas é que fui me situando e entendo onde o autor queria chegar.

O protagonista da história é Clay, o irmão número quatro, que presenciou a morte da mãe, fato que gerou a ruptura da família. O pai abandona os filhos à própria sorte e é chamado por eles de "Assassino". Então, é o amor desses cinco irmãos, Matthew, Rory, Henry, Clay e Tommy, que irá sustentar esse grupo de rapazes a sobreviver e crescer.

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