#Resenha - A Guerra que me Ensinou a Viver - Kimberly Brubaker Bradley

TÍTULO ORIGINAL: The War I Finally Won
AUTORA: Kimberly Brubaker Bradley
GÊNERO: Ficção
EDITORA: Darkside
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 288

SINOPSEApós uma infância de maus-tratos, Ada finalmente recebe o cuidado que merece ao ter seu pé operado. Enquanto tenta se ajustar à sua nova realidade e superar os traumas do passado, ela se muda com Jamie, lady Thorton e Susan — agora sua guardiã legal — para um chalé em busca de um recomeço. Com a guerra se intensificando lá fora, as adversidades batem à porta: o racionamento de alimentos é uma preocupante realidade, e os sacrifícios que todos devem fazer em nome do confronto partem corações e deixam cicatrizes. Outra questão é a chegada de Ruth, uma garota judia e alemã, que gera uma comoção no chalé. Seria ela uma espiã disfarçada? Ou uma aliada em meio à calamidade? Mais uma vez, Kimberly Brubaker Bradley conquista com sua narrativa carregada de sensibilidade. Seu registro historicamente preciso revela o conflito armado pela perspectiva de uma criança, além de lançar luz sobre a atual crise de refugiados, a maior desde a guerra de Hitler, que já obrigou milhões de pessoas a deixarem seus lares em busca de paz. Discutindo assuntos delicados com ternura, a autora guia o leitor por uma jornada que mostra a beleza dos pequenos gestos. E, ao revelar as camadas de seus personagens, apresenta uma história sobre amadurecimento e aceitação — principalmente para Ada, que precisa aprender a acreditar. Acreditar em sua família e em si mesma. Na resiliência que vem da dor. Na superação que vem do medo. Na empatia, que reacende a humanidade. E no amor, é claro. Em sua forma mais pura e sincera.


Olá pessoal! Hoje venho falar sobre a continuação da história contada em A Guerra que Salvou a Minha Vida, que li há um ano (resenha aqui). O livro começa quase que imediatamente após término do primeiro livro. Ada vai finalmente fazer a cirurgia para consertar seu pé, o que teria sido bem mais fácil se sua mãe horrível a tivesse providenciado quando Ada era bebê.

A cirurgia foi um sucesso, apesar de Ada não andar perfeitamente, mas só o fato de poder colocar um pé na frente do outro, já foi uma vitória para ela. Nesse livro, percebemos que ela continua aquela menina ignorante e teimosa, mas não podemos culpá-la, pois ela só recebeu ódio e humilhação da mãe durante sua vidinha de 11 anos. Ela até repudia o amor que Susan, sua guardiã, quando começa a recebê-lo, o que demonstra o tamanho do trauma dessa menina.




A guerra continua, cruel e cobrando um preço bastante alto a todos. Janelas cobertas por blecaute, racionamento de alimentos, familiares correndo perigo lutando na guerra e a ameaça de o mensageiro chegar a qualquer momento com uma notícia ruim.... 

Porém, apesar do peso da guerra, vimos que Ada sofre uma transformação na convivência com esse período dramático. Vemos o fortalecimento da relação de Susan com Ada e Jamie. E, como diz a frase que inicia e termina o livro:

"É possível saber um monte de coisas e um dia, enfim, acreditar em todas elas."

Beijos e até a próxima!!!!!

2 comentários

  1. oLÁ RÊ!!!
    Estou louca pra ler esse livro! O primeiro me fascinou tanto que considero uma das minhas melhores leituras ano passado!
    Adorei seu post,
    Grande beijo
    EVENTUAL OBRA DE FICÇÃO

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