#Quando dá vontade de escrever - Manutenção do afeto




Conversando com uma amiga há uns dias ela me disse algo que ficou martelando na minha cabeça, não exatamente com essas palavras, mas com essa ideia: Há demonstração, mas não manutenção do afeto.

Daí, leio isso hoje:

"A manutenção do amor exige um cuidado maior. Qualquer palerma se apaixona, mas é preciso paciência para fazer perdurar uma paixão. O esforço de fazer continuar no tempo coisas que se julgam boas — sejam amores ou tradições, monumentos ou amizades — é o que distingue os seres humanos." (Miguel Esteves Cardoso)

A manutenção do afeto é fundamental para a continuidade de um relacionamento. Demonstrar aquela atenção genuína, que vem naturalmente, que está no cuidado com a outra pessoa, na preocupação com o seu bem-estar. Está no olhar, no jeito de tocar, no cuidado ao falar, nos elogios sinceros, na atenção ao escutar.

Quem ama, quer permanecer. Só que cada pessoa tem sua personalidade, sua essência, e aí é que está o desafio. O amor não é egoísta, portanto quem ama, quer ver o outro feliz e faz de tudo para isso. Só que para uns, demonstrar afeto é fácil e prazeroso, para outros, nem tanto.

E você, está fazendo seu ser amado, feliz?

#Resenha - Ligeiramente Pecaminosos - Mary Balogh

TÍTULO ORIGINAL: Slightly Sinful
AUTORA: Mary Balogh
GÊNERO: Romance de época
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 272

SINOPSEEm meio à Batalha de Waterloo, lorde Alleyne Bedwyn é ferido e dado como morto pela família. Ao acordar, ele se vê no quarto de um bordel sem lembrar quem é ou como foi parar ali. Sua única certeza é que deseja conquistar o coração do anjo que cuida dele todo dia.
Contudo, assim como ele, Rachel York não é quem parece. Depois de enfrentar uma situação difícil, que a levou a viver numa casa de pecados, agora a bela e inteligente jovem precisa recuperar seu dinheiro e as economias das amigas prostitutas, roubados por um falso clérigo. E o belo soldado de quem vem cuidando parece perfeito para se passar por seu marido e ajudá-la em seus planos.
Porém, apesar de ter perdido a memória, Alleyne não perdeu nada de sua sedução. De volta a Londres, os dois se envolvem em um escândalo pecaminoso e, a cada beijo, esquecem que seu relacionamento é apenas uma farsa e ficam mais perto de se entregar à paixão.



Olá pessoal! Estou um tanto quanto chateada pois o blog anda mal das pernas... a quantidade de acessos tem sido bem baixa e isso tem me desmotivado um pouco. Mas vou seguindo firme e forte, nem que seja somente para euzinha ler daqui uns anos.

Ligeiramente Pecaminosos é o quinto livro da série da família Bedwyn, que retomei depois de 2 anos pois realmente não estava na vibe dos romances de época. Porém, voltando à leitura desse gênero, relembrei a sensação gostosa que a autora nos deixa com essa história tão cheia de amor.

Como já contado no volume anterior, Ligeiramente Seduzidos, Alleyne Bedwyn foi dado como morto na Batalha de Waterloo, ao ir entregar uma carta ao Conde de Wellington. Só que nesse quinto livro, ficamos sabendo que ele acabou sendo salvo por um anjo dourado chamado Rachel York. A vida dela não estava fácil, morava em um bordel e havia contribuído para que suas amigas prostitutas perdessem uma vida de economias e pretendia devolver cada centavo a elas. Ao ir à caça de uma maneira de ressarcir as amigas, encontra um jovem ferido, nu e desacordado e não vê alternativas a não ser levá-lo ao bordel, para ajudá-lo. Daí a confusão está armada pois Alleyne acorda e não se lembra de nada, nem de seu próprio nome, tanto que começam a chamá-lo de Johnatan Smith.




Conforme o tempo passa e Alleyne vai se recuperando dos ferimentos, sente-se cada vez mais atraído por Rachel, apesar de achar que ela era também uma prostituta. Sentindo-se endividado com ela por ter salvado sua vida, ele vai ajudá-la a tentar recuperar o dinheiro roubado e, para isso, tem que se fingir casado com Rachel, e daí vocês já imaginam onde isso vai parar.

Mary Balogh traz uma história gostosa e envolvente, com algumas cenas quentes, assim como nos outros volumes da série, e ainda nos faz matar as saudades dos outros personagens da família. Se você gosta de histórias de amor envolventes e emocionantes, leia essa série. Para mim só falta mais um, Ligeiramente Perigosos, que contará a história de Wulfric, o irmão mais velho, autoritário e frio.

Beijos e até a próxima!!!!!

#Quando dá vontade de escrever - Sobre expectativas





Olá pessoal, como estão? Hoje, na verdade, não postarei texto próprio e sim reproduzirei um que li na internet. Quem é que não cria expectativas e, fatalmente, se frustra? Eu, por exemplo, tenho uma frustração atrás da outra. E isso é culpa de quem??? Puramente MINHA... talvez por ingenuidade, talvez por inexperiência de vida, nos meus poucos 40 anos.

O texto abaixo fala um pouco sobre o assunto e quero compartilhar com vocês.


Viver com expectativas nos converte em pessoas fracas a nível emocional, já que esperamos que as coisas aconteçam como desejamos e nem sempre isso será assim. Na verdade, em uma porcentagem considerável de vezes, a vida irá tomar um giro diferente do que esperávamos e não resta outra alternativa a não ser aceitar com a maior tranquilidade possível.
Se não treinarmos bem para deixar as expectativas e abraçar o que chega, corremos o risco de sofrer consideravelmente, de nos deprimirmos e nos enchermos de ansiedade. Cada um escolhe o que prefere, pois cada um é dono de seu próprio estado emocional.
A chave se encontra em aprender a diferença entre o que é controlável e o que não é. Eu não posso controlar o pensamento nem a atitude dos demais, tampouco as circunstâncias do mundo e da vida. No entanto, posso controlar a forma como me relaciono com isso, a forma de pensar sobre o assunto e de enfrentá-lo.
Quando tentamos controlar o incontrolável, evidentemente nos frustramos porque nunca irá acontecer o que queremos. Nossa margem de atuação se reduz a fazer as coisas da melhor maneira que sabemos, mas isso não quer dizer que iremos ser recompensados, nem que tudo irá ocorrer conforme nossas expectativas e desejos. Temos que tirar esta ideia absurda da cabeça e começar a aceitar a realidade.
Pense, por exemplo, que um dia alguém te disse: “O céu deveria ser da cor verde maçã, porque sim, porque eu gosto dessa cor e espero que algum dia seja assim” O que você pensaria? Certamente pensaria que ela não está muito bem da cabeça, que tem um desejo absurdo, que nunca irá se realizar pela simples razão de que é impossível.
Da mesma maneira, quando guardamos expectativas em nossa vida, com nossos próprios assuntos, estamos impondo e exigindo o que deve ser, quando não irá ser e nem tampouco precisa ser.
Quando você percebe que expectativas chegam à sua mente e seu diálogo interno contém um “deveria”, lembre-se de que você não é nenhum Deus que pode mudar o progresso das coisas, é somente um ser humano como outro qualquer que faz o melhor que pode, mas que isso não irá obrigatoriamente deixar todas as coisas melhores, nem fazer com que a vida seja justa.
Você também pode se perguntar, quem disse que as coisas devem sair bem para mim? Onde está escrito que tal pessoa deveria me tratar como mereço? Eu posso controlar o comportamento do outro de alguma maneira? De que me serve pensar que o mundo está obrigado a me satisfazer e esperar que assim seja?
Quando você encontra as respostas reais e racionais a todas estas perguntas e muda seu diálogo interno para “eu gostaria, mas talvez não seja assim e eu não preciso disso” ou “não espero que beltrano me traga um presente pelo meu aniversário, mas seria fantástico se ele o fizesse”, você se dá conta de que é muito mais forte e livre.
Você terá se desligado das expectativas irracionais, da rigidez, da grandiosidade e começará a aceitar o que o Universo tem preparado para você. Às vezes gostará do resultado, outras não, mas é nisso que a vida consiste.
Se tudo fosse sempre cor de rosa e como queríamos, esta coisa de viver teria pouca graça. Não existe alegria sem tristeza, satisfação sem decepção, sucesso sem fracasso. Para sentir o formigamento que o alcance de uma expectativa produz, temos que conhecer a frustração e tolerá-la. 

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/viver-sem-expectativas/

#Resenha - O Quarto Dia - Sarah Lotz

TÍTULO ORIGINAL: Day Four
AUTORA: Sarah Lotz
GÊNERO: Suspense
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 352


SINOPSEJaneiro de 2017. Após cinco dias desaparecido, o navio O Belo Sonhador é encontrado à deriva no golfo do México. Poderia ser só mais um caso de falha de comunicação e pane mecânica... se não fosse por um detalhe: não há uma pessoa viva sequer no cruzeiro.
As autoridades acham indícios de uma epidemia de norovírus, mas apenas descobrem os corpos de duas passageiras. Para piorar, todos os registros e gravações de bordo sofreram danos irreparáveis. 
Como milhares de pessoas podem ter sumido sem deixar rastro? Teorias da conspiração se alastram, mas só há uma certeza: 2.962 passageiros e tripulantes simplesmente desapareceram no mar do Caribe.



Olá pessoal! Comprei esse livro assim que foi lançado, há dois anos, mas ele estava na minha estante desde então... Eu amei a experiência com o livro anterior da autora, Os Três, que foi um suspense bem intrigante e escrito de forma peculiar. Sarah Lotz manteve essa característica em O Quarto Dia, o que o tornou um livro bem interessante e dinâmico. Apesar da semelhança entre as capas, sugerindo uma continuação, as histórias são independentes, havendo somente algumas citações de fatos do primeiro livro.

A história gira em torno de um cruzeiro de réveillon que teve seu início como manda o figurino: shows, bebidas, piscina, diversão. Os passageiros do navio "O Belo Sonhador" somente queriam passar uma virada de ano diferente, só que não tinham ideia do que aconteceria por lá. No quarto dia de viagem ocorre uma pane no navio que fez com que ficasse à deriva em alto mar. Toda comunicação fica prejudicada, não existe conexão de internet, há falta de energia, a comida fica escassa enfim, o caos se instala.




Apesar de os tripulantes avisarem que a ajuda viria, ela não chegou, e toda aquela confusão levou os passageiros ao limite. Dentre os principais personagens, cito a vidente das estrelas, Celine Del Ray, que foi convidada para o show principal do cruzeiro, e que tem um papel fundamental na história.

A trama se desenrola nos dias em que o navio está à deriva, ao contrário do que sugere a sinopse, que faz parecer que a história seria contada após o aparecimento do navio, onde ninguém foi encontrado com vida. Ao final, comparando com o outro livro da autora, após o aparecimento do navio, a história é contada por meio de anúncios de jornal e interrogatórios mas não espere que isso irá te dar as respostas sobre o que realmente aconteceu... A escrita com clima misterioso da autora é muito legal mas ela deixa o final aberto, e o mistério ficou sem resposta para mim, e isso me frustrou... tentei imaginar algumas coisas, mas não cheguei a uma conclusão concreta.

O livro é um bom entretenimento mas eu gostei mais do primeiro. Enfim, fica a dica.

Beijos e até a próxima!!!

#Resenha - À Beira da Loucura - B. A. Paris

TÍTULO ORIGINAL: The Breakdown
AUTORA: B. A. Paris
GÊNERO: Suspense psicológico
EDITORA: Record
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 350

SINOPSECass está sendo consumida pela culpa desde a noite em que viu uma mulher dentro de um carro parado na estrada perto de sua casa, durante uma terrível tempestade, e tomou a decisão de não sair para ajudá-la. No dia seguinte, aquela mesma mulher foi encontrada morta naquele exato lugar. Cass tenta se convencer de que não havia nada que pudesse ter feito. E, talvez, se tivesse ido ajudá-la, poderia ela mesma estar morta agora. Mas nada disso é o suficiente para aplacar a angústia que sente, principalmente considerando o fato de que o assassinato aconteceu ali do lado, bem perto de sua casa isolada ― e que o assassino ainda está à solta. 
Então, depois da tragédia, Cass começa a ter lapsos de memória: não consegue se lembrar de ter encomendado um alarme para casa, não sabe onde deixou o carro, muito menos por que teria comprado um carrinho de bebê quando nem filhos tem. A única coisa que ela não consegue esquecer é Jane, a mulher que poderia ter salvado, e a culpa terrível que a corrói por dentro. Tampouco consegue esquecer as ligações silenciosas que vem recebendo, nem a sensação de que está sendo observada. 
Seria possível que o assassino a tivesse visto, parada no acostamento, enquanto decidia se ajudaria a mulher ou não? Será que ele está tentando assustá-la para que ela não conte nada à polícia? Mas como alguém poderia acreditar em seus temores quando nem mesmo ela é capaz de saber o que é verdade e o que é mentira? E como Cass pode acreditar em si mesma quando tudo ao seu redor parece provar que está ficando louca?



Olá pessoal!!! Li esse livro surpreendentemente rápido: em 4 dias (para mim isso é um feito! rsrs). Apesar disso, não foi tãããão legal assim. Uma história previsível, sem criatividade... A protagonista é irritante de tão boba... Não tinha lido nem a sinopse, então não tinha expectativas sobre ele porque se tivesse, o decepção teria sido maior.

O livro começa bem, com um cenário aterrorizante: Cass ao voltar para casa a noite, debaixo de um tempestade, depois de um jantar com colegas de trabalho, pega uma estrada bem perigosa e sombria onde encontra um carro parado no acostamento. Ela para querendo ajudar e verifica que lá dentro tem uma mulher, que não dá o menor sinal de que quer o auxílio dela. O pavor toma conta de Cass, pois aquele local não é nada seguro, e então ela vai embora, deixando a mulher lá, pensando que ela já tivesse solicitado socorro. No dia seguinte, vem a notícia de que a mulher do carro foi assassinada e Cass se sente extremamente culpada. E esse fato começa a deixá-la à beira da loucura, e ela tem, cada vez com mais frequência, lapsos de memória, o que faz com que fique mais apavorada com a possibilidade de ela ter a mesma doença mental da mãe. Sua paranoia vai deixando seu marido Matthew e sua amiga Rachel cada vez mais preocupados.




A trama gira em torno da loucura de Cass e da procura ao assassino da mulher do carro, Jane. Os personagens não são carismáticos. Cass, apesar de ser professora, parece que não tem inteligência. Mas, graças a Deus, a autora faz ela dar uma reviravolta ao final da história, que a salvou no meu conceito rsrsrs

Eu adivinhei qual era trama mais ou menos na metade do livro, dei umas bolas fora, mas nem foi tão difícil assim. Não tem como não comparar com o outro livro da autora, Entre Quatro Paredes, que para mim, foi muito melhor. Neste, a autora foi muito repetitiva, o que alongou demais a história e, como já disse antes, com um final previsível.

Para quem quer uma distração, o livro serve, mas nem de longe ele vai te surpreender.

Beijos e até a próxima!!!!
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