AUTOR: Enrique Vila-Matas
EDITORA: Cosac & Naify
ANO DE LANÇAMENTO: 2004
NÚMERO DE PÁGINAS: 256
SINOPSE: A viagem vertical traz a história de Federico Mayol, homem de negócios bem-sucedido e parlamentar catalão aposentado, que aos 77 anos, vê seu mundo vir abaixo. Posto para fora de casa pela mulher, um dia depois de comemorarem as bodas de ouro, descobre que até o filho mais velho, o único de quem ainda se orgulhava, não passa de um frustrado na vida. Tudo o que Mayol construiu ao longo de décadas se desmancha no ar. O livro é sobre um homem surpreendido na velhice pela falta de sentido em tudo aquilo em que acreditava. Um homem que decide renascer diante da proximidade da morte, reinventar a vida em seus últimos anos, quando nada mais parece fazer sentido ou valer a pena.
Olá pessoal! Esse livro chegou a mim por meio de uma colega de trabalho, que é casada com um psiquiatra rsrsrs, e quando ela me falou dele, fiquei curiosa pois o título me intrigou. O que ela me contou é que a história começava com a esposa que expulsava o marido de casa porque simplesmente cansou dele. Daí pensei: com esse título e esse início, a história deve ser uma tristeza só... e não ficou muito longe disso.
Trata-se de um homem de mais de setenta anos, Federico Mayol, catalão e bem sucedido dono de uma companhia de seguros. No dia após seu aniversário de 50 anos de casamento, ele se vê abandonado pela esposa, ignorado pelos filhos e amargurado diante da falta de significado para sua vida. Tudo o que ele construiu até agora, família, empresa, fortuna e carreira política, não passam de memórias. A interrupção em sua vida, em virtude da guerra civil fez com que Federico perdesse seus sonhos de juventude e não pudesse continuar seus estudos. Seu filho primogênito estava em crise, seu caçula era um banal pintor que o acusava de ser inculto e sua filha, uma adúltera.