Os Melhores de 2019

Olá pessoal!!! Final de ano chegando e quais foram as melhores leituras de vocês? Vou fazer aqui um top 5 dos melhores que li nesse ano, que me deixaram mais extasiada ou me surpreenderam positivamente.

Se quiserem ler as resenhas, é só clicar no nome de cada um.





Nacional que me agradou muito. Suspense policial da melhor qualidade.





Gostei da reflexão a respeito do paralelo entre o hoje e o amanhã e sobre as atitudes das pessoas durante a vida e a busca de si mesmo.





Mistério envolvente e que me surpreendeu. Suspense psicológico dos bons!!





Leitura para a vida que nos faz refletir sobre a forma como cada um escolhe correr atrás da felicidade e suas consequências.





Não teve como colocar outro na primeira colocação. Esse livro nos faz repensar sobre valores, abrir nossos olhos e enxergar o que realmente é importante.

Gostaram da lista? Já leram algum desses? Deixem seus comentários!

Beijos e até a próxima!!!

4 anos do blog!!!!!





Pois é... estou tão atrapalhada esse ano que nem a postagem no dia eu fiz. Dia 21/12 este humilde blog fez 4 anos.

Não tem mais o movimento que tinha hoje, a página do Facebook possui mais acessos do que aqui. A culpa é totalmente minha, já que eu também não ando interagindo com outros blogs, apesar de ler alguns com frequência. Muita gente com a qual eu interagia bastante sumiu da blogosfera. O perfil do blog no Instagram nem existe mais e já não posto aqui com a frequência de antes pois minha velocidade de leitura diminuiu bem esse ano. Enfim, vários são os fatores que contribuíram para a diminuição dos acessos por aqui.

Mas mesmo assim ainda o mantenho pois é meu refúgio para quando quero desabafar e uma maneira de deixar registradas as leituras que faço, que continuam sendo umas das minhas paixões.

A vida está diferente, eu estou diferente, mas pretendo continuar firme e forte (ou nem tão firme, nem tão forte) com esse cantinho. Agradeço as pessoas que ainda aparecem por aqui (por volta de 20 a 30 por postagem), apesar de nem comentarem...

Espero e pretendo fazer o post de 5 anos de vida.

Beijos!!!!

#Resenha - Marionete - Daniel Cole

TÍTULO ORIGINAL: Hangman
AUTOR: Daniel Cole
GÊNERO: Policial
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2019
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSEA excelente coadjuvante do livro Boneco de pano, a detetive Emily Baxter, é a protagonista desta continuação em busca de um serial killer.
Muitos meses se passaram, mas a detetive Emily Baxter ainda lida com as cicatrizes do chocante caso Boneco de Pano e com o desaparecimento de seu amigo William Fawkes, o Wolf.
Apesar da relutância em se envolver em outra investigação horrenda, ela é convocada para uma reunião com o FBI e a CIA, onde é surpreendida com fotografias macabras de um corpo retorcido em uma pose familiar, pendurado na ponte do Brooklyn, com a palavra "isca" entalhada no peito.
Logo em seguida, uma nova vítima surge em condições idênticas. Só que, dessa vez, o corpo do assassino também se encontra na cena do crime, com a palavra "marionete" entalhada no tórax.
Quando a pressão da mídia e da opinião pública se intensifica, Baxter recebe a ordem de cruzar o Atlântico e ajudar na investigação. Enquanto as mortes se multiplicam tanto em Nova York quanto em Londres, a força-tarefa se vê impotente e Baxter precisa vencer o medo que a paralisou no último ano para impedir o sacrifício de mais vidas.





Temos aqui a continuação de Boneco de Pano, thriller de estréia de Daniel Cole. Confesso que sou péssima para lembrar com exatidão de todos os livros que leio e este não foi diferente. Ao longo da leitura fui lembrando alguma coisa da história, mas ainda bem que Marionete é uma continuação independente, ou seja, você não precisa lembrar da história anterior para entender essa.

Com o desaparecimento do detetive Willian Fawkes, o Wolf, sua amiga Emily Baxter é que tem que lidar com as consequências do caso Boneco de Pano. Meses se passaram, Baxter ainda tem as feridas abertas daquele caso (físicas e emocionais), mas outro assassinato acontece e ela é convocada para uma reunião entre FBI e CIA. Um corpo é encontrado pendurado na Ponte do Brooklin, com a palavra "ISCA" gravada a faca, no peito. Em seguida, outro corpo é encontrado com a palavra "MARIONETE" entalhada na pele. A princípio parece que esse caso tem relação com o caso Boneco de Pano e por isso Baxter é enviada aos Estados Unidos para se juntar à Detetive Courtis e ao agente especial Rouche (que foi meu crush dessa história rsrsrs).


#Resenha - Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração - Viktor Frankl

TÍTULO ORIGINAL: Trotzdem Ja Zum Leben Sagen
AUTOR: Viktor Frankl
EDITORA: Sinodal
ANO DE LANÇAMENTO: 1987
NÚMERO DE PÁGINAS: 174

SINOPSE: "Nós éramos gratos ao destino quando ele nos poupava de sustos, os mínimos que fossem. Já ficávamos contentes quando à noite podíamos catar piolhos do corpo, antes de nos deitar. Em si, não era uma operação agradável, orque era preciso despir-nos no barracão quase nunca aquecido, em cujo interior, muitas vezes, pendiam do teto estalactites de gelo. Mas nós dávamos por satisfeitos quando, em tal hora, não havia um alarme aéreo que causasse um blecaute e nos impedisse de completar a operação cata-piolho, o que significava metade da noite sem conseguir dormir. É claro que todas essas miseráveis "alegrias" do campo de concentração representavam por excelência uma felicidade no sentido negativo de Schpenhauer, ou seja, uma isenção de sofrimento, e mesmo esta, conforme mostramos acima, apenas em sentido muito relativo."



O livro Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração, apresenta o relato pessoal de Viktor Frankl que esteve presente nos campos de concentração na era nazista na Segunda Guerra Mundial.

Alguma vez na vida, você já deve ter feito as seguintes perguntas: Qual é o propósito da vida? Por que estamos aqui? Temos alguma missão a cumprir?
Em algum momento de sua existência, essas perguntas vieram a sua cabeça, tanto em momentos de extrema felicidade, quanto em momentos de desespero, desânimo, sobre o porquê de ser você o escolhido por passar por este momento.

#Quando dá vontade de escrever - Intensidade




Ontem abri minha lista de blogs que sigo e me deparei de primeira com o seguinte título de postagem: "Sempre faço tudo errado quando estou feliz". E é bem isso: se estou transbordando de felicidade, preciso demonstrar de alguma forma, e rapidamente. E acabo exagerando um pouco, agindo impulsivamente. Ser ansiosa e intensa tem seu preço. Nem sempre fazemos a coisa certa, na hora certa...

Sou feita de excesso. E em excesso. Sou acima da média até no tamanho (tenho 1,73 m), faço drama por nada, amo exageradamente e quando não gosto, disfarçar fica difícil.

Abraço bem apertado, escrevo textão, beijo intensamente, compro presente sem olhar valor, mas será que a pessoa que recebe essa demonstração de carinho gosta da maneira como é feita? Fico na dúvida quase sempre.

Viver transbordando sentimento pode parecer somente bom mas nem sempre é assim. Às vezes a gente quebra a cara, se machuca e sangra por dentro, pois não recebemos de volta na mesma proporção. Não que eu espere receber algo em troca, nem na mesma intensidade, mas é que às vezes cansa ser assim.

Mas tem sim o lado bom e sabe qual é? Que apesar de parecer ruim de início, quando passa, nada sobra, nenhuma marca. Porque amar é assim: aceitar o outro do jeitinho que ele é, e perdoar sempre.

#Resenha - A Seca - Jane Harper

TÍTULO ORIGINAL: The Dry
AUTORA: Jane Harper
GÊNERO: Policial/Suspense
EDITORA: Morro Branco
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 368

SINOPSENão chove em Kiewarra, Austrália, há dois anos. As tensões na comunidade agrícola tornam-se insuportáveis quando três membros da família Hadler são encontrados mortos em sua propriedade. Todos acham que Luke Hadler matou a esposa e o filho de seis anos de idade e depois cometeu suicídio. Apenas a filha mais nova, ainda bebê, sobrevive. O policial Aaron Falk retorna à sua cidade natal para os funerais e se vê atraído para a investigação. Enquanto a suspeita paira sobre todos os moradores da cidade, Falk é forçado a confrontar a comunidade que o rejeitou vinte anos atrás. Um segredo que ele pensou estar enterrado há tempos ameaça voltar à tona com a morte de Luke. Velhas feridas se reabrirão nesta cidade árida.



Olá pessoal! Hoje venho com um suspense policial, que faz parte de uma das remessas da TAG Livros, que me foi emprestado por uma colega de trabalho. Sabendo que eu sou apaixonada por esse gênero, me ofereceu e, lógico, eu aceitei...

Será que sempre o que acontece no presente está ligado ao passado? Pensando que sim, Aaron Falk se envolve em uma investigação quando volta à cidade de Kiewarra para o enterro de seu amigo de adolescência, Luke Hadler, que matou a esposa e o filho e depois se suicidou, poupando somente sua filha caçula, ainda bebê.

Por ser um investigador de crimes financeiros em Melbourne, Falk não pretende ficar muito tempo em Kiewarra mas os pais de Luke, que Aaron tem como segundos pais, o pedem para ajudá-los a descobrir se realmente foi Luke quem cometeu os crimes. Desse modo, ele vai até a fazenda de Luke para estudar a cena do crime e conhece Raco, o sargento na cidade e responsável pelo caso e, de forma não oficial, o ajuda a desvendar o mistério envolvido nessas mortes.

#Resenha - Belas Adormecidas - Stephen King e Owen King

TÍTULO ORIGINAL: Sleeping Beauties
AUTOR: Stephen King e Owen King
GÊNERO: Suspense/Fantasia
EDITORA: Suma
ANO DE LANÇAMENTO: 2017
NÚMERO DE PÁGINAS: 724

SINOPSE: Pelo mundo todo, algo de estranho começa a acontecer quando as mulheres adormecem: elas são imediatamente envoltas em casulos. Se despertadas, se o casulo é rasgado e os corpos expostos, as mulheres se tornam bestiais, reagindo com fúria cega antes de voltar a dormir. Em poucos dias, quase cem por cento da população mundial feminina pegou no sono. Sozinhos e desesperados, os homens se dividem entre os que fariam de tudo para proteger as mulheres adormecidas e aqueles que querem aproveitar a crise para instaurar o caos. Grupos de homens formam as “Brigadas do Maçarico”, incendeiam em massa casulos, e em diversas partes do mundo guerras parecem prestes a eclodir. Mas na pequena cidade de Dooling as autoridades locais precisam lidar com o único caso de imunidade à doença do sono: Evie Black, uma mulher misteriosa com poderes inexplicáveis.



Olá pessoal! Finalmente voltamos, com cara nova e resenha do mestre! Fiz uma mudança geral no blog pois ele acabou ficando todo desconfigurado "do nada" e a única maneira de resolver foi mudando geral. Até que ficou bonito...

Belas Adormecidas é um livro longo, muuuuuito longo. E arrastado. E detalhado (como sempre, senão não seria King). São mais de 700 páginas e, no ritmo em que eu ando com minhas leituras, demorei 29 dias para acabar. Para vocês terem ideia da enormidade do livro, logo no início tem um índice de 4 páginas com os nomes e descrição de todos os personagens. Essa grande quantidade me remeteu a Sob a Redoma, que por sinal, é maravilhoso.

Esse livro conta uma história que se desenrola na cidade de Dooling, onde desencadeia uma "doença" denominada de Epidemia Aurora, pois somente mulheres, quando adormecem, são envolvidas por casulos e não acordam mais. Ao mesmo tempo do início desse fenômeno, aparece na cidade Evie Black, uma mulher peculiar, que comete assassinatos e é presa na penitenciária feminina da cidade, e é a única que consegue dormir e acordar.


#Resenha - A Viagem Vertical - Enrique Vila-Matas

TÍTULO ORIGINAL: El Viaje Vertical 
AUTOR: Enrique Vila-Matas
EDITORA: Cosac & Naify
ANO DE LANÇAMENTO: 2004
NÚMERO DE PÁGINAS: 256


SINOPSEA viagem vertical traz a história de Federico Mayol, homem de negócios bem-sucedido e parlamentar catalão aposentado, que aos 77 anos, vê seu mundo vir abaixo. Posto para fora de casa pela mulher, um dia depois de comemorarem as bodas de ouro, descobre que até o filho mais velho, o único de quem ainda se orgulhava, não passa de um frustrado na vida. Tudo o que Mayol construiu ao longo de décadas se desmancha no ar. O livro é sobre um homem surpreendido na velhice pela falta de sentido em tudo aquilo em que acreditava. Um homem que decide renascer diante da proximidade da morte, reinventar a vida em seus últimos anos, quando nada mais parece fazer sentido ou valer a pena.




Olá pessoal! Esse livro chegou a mim por meio de uma colega de trabalho, que é casada com um psiquiatra rsrsrs, e quando ela me falou dele, fiquei curiosa pois o título me intrigou. O que ela me contou é que a história começava com a esposa que expulsava o marido de casa porque simplesmente cansou dele. Daí pensei: com esse título e esse início, a história deve ser uma tristeza só... e não ficou muito longe disso.

Trata-se de um homem de mais de setenta anos, Federico Mayol, catalão e bem sucedido dono de uma companhia de seguros. No dia após seu aniversário de 50 anos de casamento, ele se vê abandonado pela esposa, ignorado pelos filhos e amargurado diante da falta de significado para sua vida. Tudo o que ele construiu até agora, família, empresa, fortuna e carreira política, não passam de memórias. A interrupção em sua vida, em virtude da guerra civil fez com que Federico perdesse seus sonhos de juventude e não pudesse continuar seus estudos. Seu filho primogênito estava em crise, seu caçula era um banal pintor que o acusava de ser inculto e sua filha, uma adúltera.

#Resenha - A Próxima Pessoa que Você Encontra no Céu - Mitch Albom

TÍTULO ORIGINAL: The Next Person You Meet in Heaven
AUTOR: Mitch Albom
GÊNERO: Drama
EDITORA: Sextante
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 192


SINOPSENenhuma história acontece sozinha. Nossas vidas se conectam como fios num tear, entrelaçando-se de maneiras que nunca percebemos.
Aguardada pelos fãs por mais de 15 anos, a emocionante sequência de As cinco pessoas que você encontra no céu retoma a história do mecânico Eddie e da garotinha pela qual sacrificou sua vida, Annie.
O acidente que causou a morte de Eddie no parque de diversões deixou marcas profundas e permanentes em Annie. Ferida, assustada e incapaz de se lembrar do que aconteceu, ela cresceu isolada, achando que toda a sua existência havia sido um erro.
Até que reencontra Paulo – o grande amor de sua adolescência – e começa a acreditar que finalmente terá uma chance de ser feliz.
Mas quando uma nova tragédia interrompe seus planos, Annie precisa enfrentar o passado e enxergar a verdade por trás das lembranças que reprimiu por tanto tempo.
Belo, pungente e cheio de reviravoltas, este é um livro emocionante sobre fins e recomeços – mas também um lembrete de que cada vida é importante e que a teia de amor que nos une está muito além de nossa compreensão.





Olá pessoal! Surpreendentemente terminei a sequência de As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu em 2 dias!!!! Primeiro, porque é um livro curto, não tem nem 200 páginas. Segundo, porque é maravilhoso!!! De início parecia mais do mesmo, só que o final foi inesperado e me emocionei bastante.

"Esta história é sobre uma mulher chamada Annie. Ela começa pelo fim, com Annie caindo do céu. Como era jovem, Annie jamais pensava em finais. Jamais pensava no céu. Mas todos os fins são também começos.
E o céu está sempre pensando em nós."

O livro inicia da mesma maneira que o anterior só que conta a história de Annie, a garotinha que Eddie salvou da morte no parque Ruby Pier. Ela teve uma mão decepada no acidente, que foi reconstituída, mas não a livrou da maldade das crianças da escola. Desde então, sua vidinha não foi nada fácil, até reencontrar seu amor de infância, Paulo, e se casar com ele.

#Quando dá vontade de escrever - Não sei o título que devo dar a esse post





Ando insatisfeita. Comigo, com coisas que ando sentindo, com alguns aspectos da minha vida, até  mesmo com este humilde blog. Os acessos estão cada vez menores, a interação, consequentemente, nula. A página no Facebook com pouquíssimos acessos.

Isso me faz pensar no que eu estou fazendo de errado. Vocês podem até falar: "aahhhhh, ela está se fazendo de vítima!", só que eu não vejo assim. Somente acredito que eu sou a responsável pelo que anda acontecendo e por como eu estou me sentindo. E preciso tentar corrigir. Mas ainda não sei como.

Tenho me pegado agindo diferente do que normalmente agiria em certas situações para não deixar o outro bravo ou chateado. Isso é o que? Amor ao outro ou falta de amor próprio? Tenho me sentido péssima mãe, parece que estou perdendo o controle do meu filho de 10 anos... Não estou rendendo no trabalho o tanto quanto rendia, e fico desmotivada. Não leio mais tanto quanto antes, reduzi à metade a quantidade de livros que leio. Será que isso está sendo motivado por todas as insatisfações acumuladas nos últimos anos?

Minha terapeuta fala que eu tenho que me conformar com algumas coisas e aceitar o que tenho no momento, senão serei uma eterna sofredora... só que é beeeeeeem difícil. Ela diz que eu tenho que deixar de me sentir rejeitada e perceber que sou muito mais. Mas como, se a situação vivida não ajuda?

#Resenha - As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu - Mitch Albom

TÍTULO ORIGINAL: The Five People You Meet in Heaven
AUTOR: Mitch Albom
GÊNERO: Drama
EDITORA: Sextante
ANO DE LANÇAMENTO: 2003
NÚMERO DE PÁGINAS: 192

SINOPSEAs cinco pessoas que você encontra no céu conta a história de Eddie, mecânico de um parque de diversões, que morre no dia de seu aniversário de 83 anos. Imerso numa rotina de trabalho e solidão, ele passou a vida se considerando um fracassado. Ao acordar no céu, encontra cinco pessoas que lhe mostram o verdadeiro valor de sua existência.
Este livro foi escrito para cada um de nós, pois frequentemente nos sentimos frustrados e inúteis – assim como Eddie – por não termos realizado nossos sonhos. Ele nos faz lembrar que vivemos numa ampla teia de ligações e que temos o poder de mudar o destino das pessoas ao nosso redor com pequenos gestos.
Com seu estilo sensível e profundo, Mitch Albom, autor de A última grande lição, criou uma fábula que nos faz refletir sobre o significado da vida e nos dá mais uma aula sobre a importância da lealdade e do amor.




Olá pessoal! Depois de ter lido A Última Grande Lição, do mesmo autor, e ter amado muito, me deparei com esse livro na Livraria Saraiva em oferta e não hesitei em comprá-lo. Queria ver se era tão bom quanto o outro; e não me decepcionei.

"Esta é a história de Eddie. Ela começa pelo fim, com Eddie morrendo sob o sol. Pode parecer estranho uma história começar pelo fim. Mas todos os fins são também começos. Embora, quando acontecem, não saibamos disso."

Assim começa o livro. Eddie, um senhor de 83 anos, que trabalha como chefe da manutenção do parque de diversões Ruby Pier, se arrisca para salvar uma garotinha de um brinquedo prestes a cair, e morre. Na transição, ele acorda no Céu, ainda sem entender nada, mas com a preocupação de saber se conseguiu salvar a menina minutos atrás e, então, sai em caminhada procurando respostas.

Eddie pensa que sua vida foi um fracasso, onde nada foi concluído, e que não conseguiu nada além do cargo no parque de diversões.

#Resenha - O Quarto em Chamas - Michael Connelly

TÍTULO ORIGINAL: The Burning Room
AUTOR: Michael Connelly
GÊNERO: Policial
EDITORA: Tag inéditos
ANO DE LANÇAMENTO: 2014
NÚMERO DE PÁGINAS: 400

SINOPSE: Entre os casos não resolvidos da polícia de Los Angeles, não é comum que a vítima morra uma década depois do crime. Então, quando um homem falace em decorrência das complicações de uma bala perdida que o atingiu há dez anos, o detetive Bosch é designado para trabalhar em um caso cujo cadáver é recente, mas as demais provas estão praticamente desaparecidas.
Com sua nova parceira, a jovem detetive Lucia Soto, Bosch precisa resolver um crime complexo, envolto em esquemas políticos. A partir da bala alojada na coluna da vítima, eles deverão desenterrar informações antigas e perigosas, que revelam que talvez o tiroteio não tenha sido tão acidental quanto parecia ser.



Olá pessoal! Depois de um "longo e tenebroso inverno" voltei com uma resenha. Ando meio pra baixo, um pouco sem empolgação pra leitura e tentando resolver alguns conflitos internos então confesso que, por isso e pelos motivos que explicarei mais a frente, essa leitura demorou 14 dias, o que considero muito para um livro de 400 páginas.

Este livro me foi presenteado por uma colega de trabalho e é o décimo sétimo de uma série que envolve o detetive Harry Bosch, e o vigésimo sétimo do autor, que é um super conhecido escritor norte-americano. Eu nunca havia lido nenhum livro dele, e esse não me deixou em êxtase, apesar de ser uma história bem escrita e amarrada.

#Quando dá vontade de escrever - Saudade





Sei lá, acho que o que está pegando hoje é a saudade. Não devemos viver de passado mas tem horas que dá vontade de voltar para lá, para os momentos em que nos inundamos de felicidade e que não queríamos que tivessem fim.

Sabemos que o sentimento por alguém é verdadeiro quando sentimos saudade, o que é diferente de sentir falta. Sentir falta é estar desabituado à ausência, saudade é mais profundo, um sentimento intenso que surge do amor, da amizade, do carinho.

Quando esse alguém vai embora, o coração fica apertado, porque gostaríamos que ficasse, porque ainda não vivemos o momento totalmente, ficando aquela sensação de que faltou alguma coisa, alguma palavra, algum gesto, uma saudade do que não fizemos.

Mas o que conforta é que sabemos que, mesmo que demore um pouco nos veremos novamente e que continuaremos no coração e na vida um do outro.

#Resenha - Tripla Espionagem - Ken Follet

TÍTULO ORIGINAL: Triple
AUTOR: Ken Follet
GÊNERO: Thriller
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2019
NÚMERO DE PÁGINAS: 368

SINOPSE: Baseado numa história real, Tripla Espionagem é um suspense sobre um dos acontecimentos mais eletrizantes do século XX.
No auge da Guerra Fria, um delicado equilíbrio de forças mantém a paz, mas o mundo está a um passo do holocausto nuclear.
As tensões crescem no Oriente Médio quando o Mossad, o serviço secreto de Israel, descobre que o Egito está prestes a fabricar a própria bomba atômica com a ajuda dos soviéticos.
Essa notícia acirra os ânimos dos israelenses, que passam a considerar questão de vida ou morte construir um arsenal nuclear antes dos árabes. E o agente veterano Nat Dickstein é recrutado para roubar secretamente as toneladas de urânio necessárias para isso.
Ele acaba entrando na mira de dois homens do seu passado: um coronel da KGB e um agente da inteligência egípcia, que farão de tudo para impedi-lo, numa corrida contra o tempo que pode mudar para sempre os rumos do cenário político mundial.




Olá pessoal! Hoje trago um thriller histórico de um dos meus autores favoritos, Ken Follet. Tripla Espionagem é uma história eletrizante, cheia de ação, baseada em uma história real. A maneira como ele a traça, assim como as outras que já li, é impressionante. A riqueza de detalhes e toda a ação com que ele monta a trama te prende do início ao fim.

Eu demorei muito para ler esse livro mas porque eu não estou em uma boa fase, estou passando por uns pequenos problemas (nada de saúde, ainda) e não ando sentindo muita vontade de ler. Porém, com afinco, qualquer leitor voraz devora esse livro em dois dias.

Esse livro é um thriller de espionagem que se passa em 1968, quando se acreditava que Israel havia conseguido dar um poderoso golpe ao roubar uma enorme remessa de urânio. A cena de abertura meio que define a história: os personagens, que nessa fase são estudantes, estão reunidos na casa de um professor de Oxford. Nat Dickstein, o judeu inglês (que vai se tornar um agente do Mossad, o serviço secreto israelense), Rostov, um russo (futuro coronel da KGB), um árabe chamado Hassan (que fará parte da inteligência egípcia, a princípio), Al Cortone, siciliano, o qual não preciso dizer o que se tornaria, rsrs, a esposa do professor, pela qual Nat tem uma queda e sua filha de 5 anos, que se tornará vital para a história.

#Quando dá vontade de escrever - O tempo




Ah, o tempo....
Ele passa rápido demais quando estamos nos divertindo.
E passa devagar demais quando estamos tediosos.
A saudade faz as coisas pararem no tempo.
Ele cura dores e mágoas.
E é precioso quando temos algum compromisso.
O tempo também pode nos apresentar sentimentos nunca antes sentidos. E nos faz perceber quanto tempo não queremos ficar longe de alguém.
E quanto mais o tempo passa, mais vamos sentindo que certas coisas que pareciam tão fáceis de início, vão se tornando complicadas e difíceis de administrar, mas sempre esperando que o tempo aja em favor do querer ser e fazer feliz.
Esse tal de tempo mexe com a gente!!!




“Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.”

- Madre Teresa de Calcutá

#Resenha - O Peso do Pássaro Morto - Aline Bei

TÍTULO ORIGINAL: O Peso do Pássaro Morto
AUTORA: Aline Bei
EDITORA: Nós
ANO DE LANÇAMENTO: 2017
NÚMERO DE PÁGINAS: 168

SINOPSELivro vencedor do "Prêmio São Paulo de Literatura 2018" na categoria "Melhor Romance de Autor Estreante com Menos de 40 anos". A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim "O peso do pássaro morto", romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.



Comecei a ler esse livro na Biblioteca do Parque Villa Lobos por volta de um mês atrás mas tive que deixar o exemplar lá pois havia um aviso que ele era somente para leitura dentro da biblioteca. Mas hoje voltei lá e vi que tinha mais um exemplar que poderia ser retirado e voltei para casa, toda contente, com o livro nas mãos... e o devorei em 3 horas...

Ele já começa surpreendendo por sua forma: é escrito em versos. Além do modo como é escrito, a poesia se mostra nas figuras de linguagem usada pela autora.

A história, narrada em primeira pessoa, começa retratando infância de uma protagonista sem nome, e vemos que ela já não foi fácil. Seu primeiro contato com a morte, quando sente um dor sufocante, tentando entender o que de fato acontece quando morremos. Percebemos que, ao longo da narrativa, a inocência da protagonista não desaparece, mas vemos que ela está em constante estado de descobrimento e amadurecimento.

#Resenha - Pax - Sara Pennypacker

TÍTULO ORIGINAL: Pax
AUTORA: Sara Pennypacker
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 288

SINOPSEPeter e sua raposa são inseparáveis desde que ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do menino vai servir na guerrcom que a, e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à distante casa do avô, onde passará a morar, Peter reconhece que não está onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso, mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias aventuras e descobertas.




Chega de lamentações e vamos de resenha, né? Afinal, esse blog é sobre leituras e não sobre o quanto sofro nessa vida...

Ganhei esse livro da minha amiga vizinha leitora Margaret e foi uma surpresa super agradável. Eu não pretendia ler esse livro mas, se ele chegou às minhas mãos, então eu tinha que ler, e não me decepcionou em nada.





Desde que perdera a mãe, Peter encontrou em Pax a companhia que necessitava. Ambos possuíam uma relação pura de amor e cumplicidade que foi quebrada pela separação forçada pelo pai de Peter, que o fez abandonar a raposa à própria sorte na floresta. O menino não teve escolha pois o pai iria para a guerra e ele ficaria na casa do avô em uma cidade distante.

Muro das lamentações

E aí que volto ao meu refúgio que no fim das contas está se tornando um muro das lamentações...

Hoje foi mais um dia que não começou bem, me chateei logo no início dele. Daí você acha que, de alguma forma, ele vai melhorar um pouco, e até vem aquele começo de alegria, com uma mensagem de bom dia de uma pessoa que ama. Então vou lá, respondo o "bom dia" e pergunto à pessoa "como foi seu domingo?", afinal não havia conversado com ela no dia anterior. Depois de um tempo que encaminhei as mensagens, volto no aplicativo e vejo que a pessoa visualizou e não me respondeu... 

Só que não foi só dessa vez. Isso vem se tornando uma constante. Fico parecendo uma retardada escrevendo, tentando puxar assunto, faço pedidos, peço opiniões, e sou ignorada muitas vezes. E isso me deixa extremamente triste.

Há algum tempo, parecia que a pessoa se preocupava mais se eu iria ficar magoada, e eu percebia que tentava, de alguma maneira, compensar as coisas depois. Mas agora parece que tanto faz... e eu acabo chegando a essas conclusões pois a pessoa não fala o que sente, o que só faz com que eu pense o pior. E fico me perguntando o que há por trás dessas atitudes, porque não pode ser simplesmente o jeito da pessoa. Será medo? Falta de uma perspectiva? Falta de propósito? A situação está pesada demais? Não está fácil?

Pode parecer bobagem o que eu sinto mas, vindo de quem vem, me deixa muito chateada. Não tem nada pior do que ser desprezada por alguém que ama. Será que está valendo a pena o esforço feito? Porque, do jeito que as coisas andam, venho me sentindo usada. Quando sou eu que vacilo, logo recebo um sermão daqueles, só que acho que a pessoa não está se dando conta da quantidade enorme de vacilos dela que já vem se acumulando de tempos... que para ela podem ser bobagens mas para mim não, mas eu acabo não comentando nada pois não quero brigar.

Bem, esse texto pode parecer todo codificado e confuso mas, como ninguém vai ler mesmo, ele foi escrito somente para eu entender, pois precisava colocar para fora o que eu estava sentindo.

#Resenha - O Colecionador - John Fowles

TÍTULO ORIGINAL: The Collector
AUTOR: John Fowles
GÊNERO: Thriller psicológico
EDITORA: Darkside
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSE“O Colecionador” é o primeiro livro de John Fowles, escrito em 1963. O romance narra a história de Frederick Clegg, um funcionário público que coleciona borboletas e, subitamente, se torna dono de uma fortuna. Ele então passa a ter uma ambição: sequestrar a bela Miranda, seu amor platônico. A trama se desenvolve com a disformidade da personalidade de Clegg, que tem a seu favor apenas a superioridade de força, contra a vitalidade e inteligência de Miranda que, contando com sua superioridade de caráter, confunde e ofusca o medíocre sequestrador.



Livro de estréia do autor, publicado pela primeira vez em 1963, cujo filme foi lançado em 1965, O Colecionador é uma história angustiante que contem somente dois personagens principais, Frederick Clegg e Miranda, vilão e mocinha, ele um funcionário da Prefeitura, psicopata, que busca conquistar à força sua amada. Ela, uma menina esnobe que de repente se vê em um cativeiro onde sua superioridade não leva à nada.

A narrativa é excessivamente detalhista, o que nos leva a mergulhar profundamente no psicológico de cada personagem. É dividido em dois grandes capítulos e mais dois menores de desfecho, sendo que o primeiro conta a história narrada por Clegg e o segundo, por Miranda. O autor se aprofunda nos defeitos, loucuras, crueldades e inocência de cada um e a sensação que temos é que nenhum dos dois é confiável.

Podemos verificar que a obsessão de Clegg evolui do endeusamento a um ódio mortal por Miranda, sendo que os trechos narrado por ele, para mim, foram os mais intrigantes e interessantes. É impossível parar de ler até sabermos até onde vai a sua psicopatia.

#Quando dá vontade de escrever - Mais desabafo... (editado)




O blog, além de servir para postar resenhas sobre minhas leituras, de certa forma serve para eu desabafar, como uma terapia. Acho que também o baixo número de visitas me dá a falsa segurança de que minhas palavras estão preservadas aqui...

E hoje é um daqueles dias em que eu preciso escrever. Nesse último final de semana fiquei muito chateada com uma pessoa. Apesar de saber como ela reage a certas situações, não consigo deixar de me entristecer. Eu não gosto de ser ignorada. Aliás, quem gosta?

Fiquei insatisfeita com uma situação e acho que demonstrar isso ao outro quer dizer que eu quero tentar resolver o mal estar e espero que o outro lado mostre a sua posição em relação ao que aconteceu.

No meu entender, o que houve foi falha de ambos. Pedi desculpas pelo meu erro mas não tive um pedido de desculpas do outro lado. O que tive, ao demonstrar minha insatisfação, foi só silêncio, e isso acaba comigo.

Não se trata de cobrar nada do outro mas penso que ficar em um clima de merda quando uma simples mensagem de "desculpe-me" poderia apaziguar a situação, não vale a pena, ainda mais quando se trata de duas pessoas que se gostam. Bom, pelo menos eu gosto, e muito, e acredito que seja recíproco, pois é sempre isso que me é dito.

Daí, ter que ficar insistindo em uma conversa para tentar resolver o climão é um saco... fica parecendo que o outro não está nem aí para o que aconteceu. E, em se tratando dessa pessoa em específico, isso me deixa extremamente chateada.

Sei que não podemos mudar o outro e sim, se amamos, temos que aceitá-lo da maneira como é. Mas, do jeito que as coisas acontecem, parece que eu estou errada em insistir numa "DR"...

Bem, acho que já consegui desabafar um pouco, seria até bom se a pessoa lesse o que escrevi mas parece que ela não me visita mais aqui (isso também mudou, antes ela lia meus posts sempre... deve ter enchido o saco).

Espero resolver a situação. Beijos pra vocês.

Parece que resolvemos o mal entendido. Quando existe amor, certas coisas se tornam pequenas demais para estragar uma relação. Não vale a pena guardar mágoa. A vida é bela e devemos procurar sempre a felicidade e nunca a tristeza.
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