Hora de dar um tempo





Pois é... há algum tempo venho pensando nisso. Não tenho mais interação nem aqui, nem na página do Facebook. Apesar de eu dizer que eu sempre escrevi só para mim, é legal você interagir com outras pessoas, saber a opinião delas sobre as leituras e sobre o que você escreve. E esse foi um dos motivos determinantes para minha decisão. Então na semana passada suspendi as atividades do Amor Por Livros no Instagram. E refletindo nesses últimos dias, decidi parar aqui também.

Ando desanimada, sem vontade de escrever e sem disposição para fazer com que as visualizações daqui e das redes sociais aumentem. As últimas resenhas foram difíceis de concluir, e meio que postei sem um propósito, apenas porque eu venho fazendo isso há quase 5 anos. Está sendo mecânico, e quando algo que você tinha muito prazer em fazer se torna mecânico, tem que ser revisto. Quando o antigo propósito nem o antigo tesão existem mais, é hora de dar um tempo.

Não sei se é temporário ou definitivo. Esse ano mexeu demais com meu psicológico (e do mundo inteiro né...) então só sei que, neste momento, não tenho vontade de continuar com o blog. Continuarei lendo minha fila interminável e acrescentando novos títulos a ela, pois a paixão pela leitura, essa não acabou mas, dividi-las fazendo postagens ao final de cada uma, não consigo por enquanto.

Fiz alguns amigos aqui, que sumiram. Atualmente, acredito que a grande maioria simplesmente segue a página, constando a fotinho ali no lado direito, e não sei se realmente acompanha o que eu posto. Enfim, para mim deu, por enquanto.

Um beijo grande a quem eventualmente passa pelo blog ou pela página do Facebook. Quem sabe um dia volto.

#Resenha 32/2020 - Todo o Tempo do Mundo - Maurício Gomyde

TÍTULO ORIGINAL
: Todo o Tempo do Mundo
AUTOR: Maurício Gomyde
GÊNERO: Romance/Fantasia
EDITORA: Astral Cultural
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 352


SINOPSEE se você um dia descobrisse que viaja ao passado toda vez em que fica muito feliz? E que vai ao futuro toda vez em que fica muito triste? Pois isso é o que acontece com Vitor Pickett.
Tudo começou na noite em que ele beijou Amanda, e Vitor nunca teve chance de descobrir se aquilo é dádiva ou maldição, porque, ao fim daquela festa, Amanda foi embora para outro canto do mundo, para nunca mais voltar.
Vinte anos depois, ele é um recluso dono de vinícola numa cidadezinha do Sul do Brasil, e acha que ela morreu num atentado; Ela, entretanto, é casada e gerente da livraria mais bonita do mundo, em Buenos Aires.
Mas um reencontro inesperado poderá mudar tudo. Vitor entenderá por que viaja no tempo? Amanda revelará que não é quem ele sempre imaginou? Aquele amor renascido será mais poderoso do que tudo que os separa?
As respostas dependerão de Vitor subverter a lógica insana de seu corpo e conseguir alterar um fato do passado. Porque, se é verdade que quando a primeira lágrima desce do olho esquerdo, o choro é de tristeza, e quando desce do direito o choro é de felicidade, aquele poderá ser o sinal mais poderoso de suas vidas...



Olá pessoal! O que é felicidade genuína para você? Não é uma pergunta muito fácil de responder e ela é feita várias vezes durante essa história.

Nesse romance nacional temos uma história que, para mim, teve a ideia inspirada em um filme... no final eu digo qual é. Isso se vocês não adivinharem antes de terminar de ler a resenha...

Temos aqui Vitor, conhecido como Príncipe do Espumante, que possui uma vinícola no sul do Brasil, mais precisamente em Via Vêneto, próximo a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Vitor tem uma peculiaridade: ele consegue viajar no tempo. Como? Ele descobriu esse "dom" quando conheceu Amanda na adolescência, que veio a se tornar seu grande amor, e, quando deram o primeiro beijo, ele retornou àquela cena várias vezes. Então descobriu que, uma grande alegria, o fazia retornar no tempo. Mas também descobriu que, uma grande tristeza, o fazia avançar nas horas, talvez para poupá-lo de mais sofrimento. Sua primeira viagem avançando no tempo foi no mesmo dia, quando descobriu que Amanda se mudaria para um país distante e não voltaria a vê-la.

Resenha 31/2020 - Um Lugar Bem Longe Daqui - Delia Owens

TÍTULO ORIGINAL
: Where the Crawdads Sing
AUTORA: Delia Owens
GÊNERO: Romance/Drama
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 336


SINOPSEPor anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.
Anos depois, quando dois jovens da cidade ficam intrigados com sua beleza selvagem, Kya se permite experimentar uma nova vida — até que o impensável acontece e um deles é encontrado morto.
Ao mesmo tempo uma ode à natureza, um emocionante romance de formação e uma surpreendente história de mistério, Um Lugar Bem Longe Daqui relembra que somos moldados pela criança que fomos um dia e que estamos todos sujeitos à beleza e à violência dos segredos que a natureza guarda.



Olá pessoal! Esse ano está bem devagar, com poucas leituras em relação aos anos anteriores. Mas tudo bem, não podemos nos cobrar visto que 2020 está bem atípico não é? O importante é que seguimos lendo, pois considero importante nos desligarmos um pouco, e entrar em um mundo paralelo.

Essa leitura foi maravilhosa! Nesse livro temos amor, drama e uma pitada de suspense.

Aqui temos a história de Kya, uma menina de seis anos que foi abandonada pela família e (sobre)viveu no brejo, sendo criada pela natureza. A autora intercala passado e presente, dividindo entre o crescimento de Kya e a investigação de um assassinato, 17 anos depois do início da história.

A menina vê sua vida ruir quando sua mãe, cansada dos abusos e violência cometidas pelo pai de Kya, abandona marido e filhos, sem dar explicações. Logo após a partida da mãe, é a vez dos irmãos irem embora, sendo o último Jodie, o mais próximo dela. Ela fica com o pai alcoólatra, que após mais alguns anos, também se vai. E então, Kya se vê sozinha para sobreviver no pântano. Sem dinheiro, começa a catar mariscos para vender ao mercador do cais, para comprar sua comida, sua única interação com pessoas. Ela fugia do contato humano, não quis frequentar a escola, fugia dos agentes educacionais, mas era uma menina muito inteligente.

#Resenha 30/2020 - A Outra Volta do Parafuso - Henry James

TÍTULO ORIGINAL
: The Turn of the Screw
AUTOR: Henry James
GÊNERO: Terror
EDITORA: Penguin Companhia
ANO DE LANÇAMENTO: 1898 (minha edição é de 2015)
NÚMERO DE PÁGINAS: 200

SINOPSEA outra volta do parafuso conta a história da jovem filha de um pároco que, iniciando-se na carreira de professora, aceita mudar-se para a propriedade de Bly, em Essex, arredores de Londres. Seu patrão é tio e tutor de duas crianças, Flora e Miles, cujos pais morreram na Índia, e deseja que a narradora (que não é nomeada) seja a governanta da casa de Bly. Ao chegar a Essex, a jovem logo percebe que duas aparições, atribuídas a antigos criados já mortos, assombram a casa. O triunfo íntimo da protagonista, mais que desvendar o mistério de Bly, consiste em vencer o silêncio imposto pela diferença de condição social entre ela e seus pequenos alunos.



Olá pessoal! Hoje venho com um clássico que, depois de informada pela minha amiga Vivi, fiquei sabendo que vai inspirar a sequência da série A Maldição da Residência Hill, na Netflix, e se chamará A Maldição da Mansão Bly. É um livro aberto a várias interpretações e pode levantar discussões.

A história é narrada por uma jovem governanta que é contratada para cuidar de um casal de irmãos, Flora e Miles, em uma mansão isolada, na Inglaterra. Quem a chama é o tio das crianças e percebemos uma relação estranha entre eles pois ele diz à jovem que não quer ser informado do que acontece com os pequenos e não quer ser perturbado. Com o passar dos dias ela percebe que a casa e as crianças são rondadas por dois estranhos que, mais tarde, ela descobre serem dois antigos empregados da casa, Jessel e Peter Quint.

Desde o início fica claro que algum segredo ronda as crianças e seus antigos cuidadores mas, apesar disso ficar o tempo inteiro no ar, nada é dito a respeito. Só se sabe que algum mal aconteceu naquela casa com aquelas crianças. A princípio, me pareceu abuso sexual mas quem sabe? Fica a critério do leitor a interpretação. Dá uma certa agonia estar quase perto de saber do que se trata mas nunca chegar lá...

#Resenha 29/2020 - Médico de Homens e de Almas - Taylor Caldwell

TÍTULO ORIGINAL
: Dear and Gloreous Physícian
AUTORA: Taylor Caldwell
GÊNERO: Romance
EDITORA: Record
ANO DE LANÇAMENTO: a primeira publicação é de 1958
NÚMERO DE PÁGINAS: 700

SINOPSEA Bíblia apresenta São Lucas como o médico de coração generoso, bem instruído e autor de um dos Evangelhos e do Livro de Atos. Lendas antigas o descrevem como uma pessoa a quem são atribuídos milagres e prodígios antes mesmo de sua conversão ao cristianismo. Taylor Caldwell combina estas duas imagens de um dos homens mais importantes da igreja cristã primitiva, caracterizado pela constante preocupação com o sofrimento de enfermos, oprimidos e pobres.



Olá pessoal!!! Depois de um "longo e tenebroso inverno" aqui estou de volta! Foram 42 dias para concluir a leitura desse livro que me instigou pelo título e não me decepcionou. A vida está atrapalhada e o tempo para ler, super curto.

Médico de Homens e de Almas conta a história de São Lucas, um dos apóstolos de Jesus Cristo. A autora demorou quarenta e seis anos para escrevê-lo. Ela conta, no prefácio, que desde a primeira infância, Lucano obcecou sua mente pois ele foi o único apóstolo que não era judeu e jamais viu Jesus Cristo. Tudo o que está escrito em seu Evangelho foi adquirido por meio de pesquisas, ouvindo testemunhas, os discípulos, outros apóstolos e a Mãe de Jesus.

A história mostra a vida de São Lucas desde a infância até sua busca pelos passos de Jesus Cristo após ter se tornado médico e muito viajado a várias partes de mundo ajudando os necessitados.

Quando criança, Lucano amava o "Deus Desconhecido", como era chamado pelos gregos, chegando a ficar em estado de graça após suas orações e meditações. Mas quando algo de muito ruim acontece em sua vida, ele começa a culpar esse Deus pelas desgraças que aconteciam com as pessoas e a questionar o porquê desse Deus as punir se ele é tão bom, e então começa a rejeitar Sua existência. Só que algo de muito inesperado e bom acontece na vida de Lucano e, a partir daí, ele começa a acreditar Nele novamente e sai em busca de informações sobre Jesus, o filho de Deus, começando a escrever seu Evangelho.

#Resenha 28/2020 - A Prisioneira do Tempo - Kate Morton

TÍTULO ORIGINAL
: The Clockmaker's Daugther
AUTORA: Kate Morton
GÊNERO: Romance/Suspense
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2020
NÚMERO DE PÁGINAS: 448

SINOPSENinguém se lembra do meu verdadeiro nome. Ninguém sabe a verdade sobre aquele verão.
No verão de 1862, um grupo de jovens artistas liderado pelo talentoso e passional Edward Radcliffe segue para Birchwood Manor, uma bela casa de campo às margens do rio Tâmisa. O plano é passarem um mês isolados em uma aura de inspiração e criatividade. No entanto, ao fim do verão, uma mulher está morta e outra desaparecida, uma herança inestimável se perdeu, e a vida de Edward está arruinada.
Mais de 150 anos depois, Elodie Winslow, uma arquivista de Londres, descobre uma bolsa de couro contendo dois itens aparentemente sem conexão: a fotografia de uma mulher de aparência impressionante, vestida em roupas vitorianas, e o caderno de desenho de um artista, que inclui o rascunho de uma grande casa à beira de um rio.
Por que Birchwood Manor parece tão familiar a Elodie? E quem é a linda mulher na fotografia? Será possível, depois de tanto tempo, desvendar seus segredos?
Narrada por diversos personagens ao longo das décadas, A prisioneira do tempo é uma história de assassinato, mistério e roubo, de arte, amor e perda. Entremeando cada página, há a voz de uma mulher que teve seu nome apagado da história, mas que assistiu a tudo de perto e mal pode esperar pela chance de contar sua versão dos fatos.



Olá pessoal! Foram 24 dias nesse livro e não teria como ler mais rápido. Além da falta de tempo, esse é um livro para ser degustado com calma, absorvendo cada pormenor. Até porque um dos principais temas da história é a passagem do tempo e seus efeitos. Desde que vi esse livro quis lê-lo pois as histórias que vão e vem no tempo me atraem.

Elodie é arquivista e encontra uma bolsa de couro contendo uma foto de uma mulher e um caderno de desenhos e, entre as ilustrações, ela reconhece uma casa que, a princípio, só existe em sua imaginação, vinda de uma história contada por sua mãe. Então, ela decide investigar a história por trás dos pertences e os mistérios que os cercam e, principalmente, quem é a moça do retrato. A bolsa encontrada pertence a um homem chamado James Stratton só que o que há dentro dela pertence a Edward Radcliffe, que vivera há mais de 150 anos. E aí que a coisa fica mais esquisita: esses homens não se conheciam.

#Resenha 27/2020 - Último Turno - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: End of Watch
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Suspense policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 344

SINOPSEBrady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade.
Em Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.



ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES SEM OS QUAIS ELA FICARIA SEM SENTIDO


Olá pessoal! Finalmente, depois de 19 dias, conclui esse livro. Não, não é porque ele é ruim, muito pelo contrário, mas porque praticamente não tive tempo pra ler nas últimas 3 semanas e ainda estou lendo outro junto (A Prisioneira de Tempo que, em breve, pretendo concluir também).

Antes de começar a escrever sobre o livro, queria fazer um desabafo (ou uma queixa, depende da interpretação de cada um): estou me sentindo abandonada aqui na blogosfera. As visitas estão cada vez mais escassas, cerca de 15 a 20 por dia, e a interação, praticamente nula. Raríssimos são os comentários. As pessoas estão preferindo outras formas de interagir pois são mais rápidas. Mas não desisto daqui, mesmo já não escrevendo com a frequência que eu escrevia antes, pois amo esse cantinho... Bem, vamos ao livro.

King não me decepcionou. Essa trilogia (leiam as outras duas resenhas aqui e aqui) tem a dose certa de suspense, loucura e aquela viajada básica que não pode faltar nos livros do mestre. O terceiro livro veio para fechar com chave de ouro e, acreditem, me tirou lágrimas no final.

#Resenha 26/2020 - Achados e Perdidos - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: Finders Keepers
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Suspense/Policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSE“— Acorde, gênio.”
Assim King começa a história de Morris Bellamy. O gênio é John Rothstein, um autor consagrado que há muito abandonou o mundo literário. Bellamy é seu maior fã e seu maior crítico. Inconformado com o fim que o autor deu a seu personagem favorito, ele invade a casa de Rothstein e rouba os cadernos com produções inéditas do escritor, antes de matá-lo. Morris esconde os cadernos pouco antes de ser preso por outro crime. Décadas depois, é Peter Saubers, um garoto de treze anos, quem encontra o tesouro enterrado. Quando Morris é solto da prisão, depois de trinta e cinco anos, toda a família Saubers fica em perigo. Cabe ao ex-detetive Bill Hodges e a seus ajudantes, Holly e Jerome, protegê-los de um assassino agora ainda mais perigoso e vingativo.



Olá pessoal! Seguimos com a série do detetive Bill Rodges e hoje venho com o segundo livro, cujos eventos ocorrem após os acontecimentos de Mr. Mercedes. Assim como no primeiro livro o suspense se mantem porém com o lado detetive deixado um pouco de lado, tanto que Bill somente aparece na história depois da metade do livro, que não narra uma investigação mas sim, fala sobre a importância da literatura e o quanto alguém pode ser influenciado por ela, tornando seus personagens um ideal de vida.

John Rothstein é um escritor que se isolou do mundo após concluir sua trilogia chamada "O Corredor", que conta a história de um jovem rebelde dos anos 60, com o qual Morris Bellamy se identifica muito. Leitor fanático, Morris odeia o final que Rothstein deu para seu personagem e assim, sabendo que o autor tinha cadernos com a continuação da história, que escreveu nesse tempo de isolamento, decide roubá-los e matar o escritor. Depois, enterra esse tesouro (pois também ele roubou mais de vinte mil dólares que estavam no cofre, junto com os cadernos contendo os manuscritos).

Trinta e tantos anos depois, um jovem chamado Peter Saubers encontra o baú contendo o dinheiro e os cadernos, ficando na mira de Morris que, após todos esses anos preso, tem liberdade condicional e deseja, a qualquer custo, reaver seu tesouro. Peter se mete em uma grande confusão, mas é tudo para salvar sua família.

#Resenha 25/2020 - Deuses Americanos - Neil Gaiman

TÍTULO ORIGINAL
: American Gods
AUTOR: Neil Gaiman
GÊNERO: Ficção
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2001
NÚMERO DE PÁGINAS: 576

SINOPSEDeuses americanos é, acima de tudo, um livro estranho. E foi essa estranheza que tornou o romance de Neil Gaiman, publicado pela primeira vez em 2001, um clássico imediato. Nesta nova edição, preferida do autor, o leitor encontrará capítulos revistos e ampliados, artigos, uma entrevista com Gaiman e um inspirado texto de introdução.
A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada.
Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido.
O que Gaiman constrói em Deuses americanos é um amálgama de múltiplas referências, uma mistura de road trip, fantasia e mistério — um exemplo máximo da versatilidade e da prosa lúdica e ao mesmo tempo cortante de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós.



Olá pessoal! Demorei muuuuito para ler esse livro. Além de ser muito longo é muito confuso e, como diz aí na sinopse, estranho. Pelo menos para mim, foi. Será uma resenha difícil de escrever.

O livro conta a história de Shadow Moon, um presidiário que, ao sair da prisão, descobre que sua esposa e seu melhor amigo morreram em um acidente de carro. Completamente sem rumo, ele conhece um senhor chamado Wednesday (como eu detesto essa palavra, acho muito difícil de pronunciar e ter que lê-la inúmeras vezes me fez ficar incomodada), que o chama para um trabalho meio que indefinido. Visto que nada mais o prendia à sua antiga vida, Shadow decide aceitar e então inicia uma jornada pelos Estados Unidos. Nessa estranha viagem, ele descobre que se iniciou uma guerra entre deuses, antigos e modernos, e daí se vê no meio desse conflito, tentando entender o que tudo isso significa (assim como eu).

Ao longo da viagem, eles saem recrutando antigos deuses de diferentes mitologias para lutar contra os novos deuses: Mídia, Garoto Técnico, Os Intocáveis e Mr. World. Todos eles estão na terra porque as pessoas creem neles, o que não acontece mais com os deuses antigos, que foram esquecidos e, por não serem mais cultuados, vivem como pessoas comuns. Trabalham para se sustentar enquanto os deuses modernos dominam o mundo na mídia, no governo, na internet.

No meio da trama principal, são contadas histórias bem antigas, que mostram como os deuses chegaram aos Estados Unidos. Essas partes eu achei mais chatas.

#Resenha 24/2020 - Mr. Mercedes - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: Mr. Mercedes
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 398

SINOPSENas frigidas madrugadas, em uma angustiante cidade do Centro-Oeste, centenas de pessoas desempregadas estão na fila para uma vaga numa feira de empregos. Sem qualquer aviso um motorista solitário irrompe no meio da multidão em um Mercedes roubado, atropelando os inocentes, dando ré e voltando a atropelá-los. Oito pessoas são mortas, quinze feridos.
Em outra parte da cidade, meses mais tarde, um policial aposentado chamado Bill Hodges é ainda assombrado por um crime sem solução. Quando ele recebe uma carta enlouquecida de alguém que se auto-identifica como privilegiado e ameaça um ataque ainda mais diabólico, Hodges acorda de sua deprimente e vaga aposentadoria, empenhado em evitar outra tragédia.
Brady Hartfield vive com sua mãe alcoólatra na casa onde ele nasceu. Ele adorou a sensação de morte sob as rodas da Mercedes, e ele quer aquela corrida de novo. Apenas Bill Hodges, com um par de aliados altamente improváveis, pode prender o assassino antes que ele ataque novamente. E eles não têm tempo a perder, porque na próxima missão de Brady, se for bem sucedido, vai matar ou mutilar milhares.
Mr. Mercedes é uma guerra entre o bem e o mau, do mestre do suspense, cuja visão sobre a mente deste obcecado assassino insano é arrepiante e inesquecível.



Olá pessoal!!! Mais um livro do mestre King lido, e que grata surpresa! O homem é tão fera que, mesmo saindo do seu trivial, se mostrou tão bom quanto para escrever histórias de terror totalmente viajantes. O estilo suspense policial caiu muito bem para ele.

Logo no início, mostra o quão profundo ele consegue ir para criar uma mente doente. Nesta história temos Brady Hartfield, que rouba um Mercedes e invade uma fila imensa de pessoas que estão em busca de um emprego, matando doze pessoas e deixando muitas outras feridas. Em seguida, King nos apresenta Bill Hodges, um detetive aposentado, alguns meses após o massacre no City Center, que leva uma vida não muito interessante, assistindo programas de televisão idiotas e pensando se deve continuar vivo ou não. Mas um dia, o ex-detetive recebe uma carta do assassino do Mercedes, o desafiando a descobrir quem ele é e tentando fazer com que isso deprima ainda mais Hodges. Porém, o efeito é exatamente o contrário: Hodges decide ir atrás do assassino pois se sente culpado por ainda não o ter capturado.

Brady aparentemente é uma pessoa normal: trabalha em dois empregos, como técnico de informática e vendedor de sorvetes, escondendo sua personalidade homicida. Ele tem raiva do mundo e possui um relacionamento incestuoso com a mãe, tendo que lidar com o vício dela em bebida e a perda do irmão mais novo. Brady é realmente um gênio mas tem a vaidade como sua maior fraqueza.

Em seu trabalho "ilícito" investigando o assassino do Mercedes, Hodges tem como parceiro o menino Jerome, que é seu vizinho e o ajuda nas questões de informática. Acaba conhecendo Janelle Patterson, irmã da proprietária do Mercedes, com quem acaba... adivinhem??? rsrsrs, claro, em um envolvimento amoroso. Os três começam uma investigação para descobrir quem é o assassino que, com o desenrolar da história, recebe também a contribuição de Holly Gibney, prima de Janelle.

#Quando dá vontade de escrever - Diferenças






É... nós não temos nada a ver.
Temos muitas diferenças: de temperamento, de gosto musical (apesar de alguma coisinha gostarmos igual), no modo de lidar com as coisas, de idade.
Só que essas diferenças todas não impediram um sentimento de surgir, mas olha, que sentimento louco de definir!!!
Tem horas que te amo, tem horas que te quero longe. Por vezes me leva ao êxtase, e outras, me magoa muito.
Isso que começou e não quer terminar. Isso que é difícil de levar mas muito fácil de sentir. Que é totalmente irracional mas precisa de muita racionalidade para continuar.
Eu, cheia de declarações, você, quase sem palavras, é todo gestos.
São altos e baixos, risos e choros, mas ainda estamos aqui, juntos.

“Que seja infinito, enquanto dure”.

#Resenha 23/2020 - Verity - Colleen Hoover

TÍTULO ORIGINAL
: Verity
AUTORA: Colleen Hoover
GÊNERO: Thriller psicológico
EDITORA: Galera Record
ANO DE LANÇAMENTO: 2020
NÚMERO DE PÁGINAS: 320

SINOPSEO amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?



Olá pessoal!!!! Esse é o segundo livro que leio da autora, e o livro de suspense de estreia dela. Eu já havia gostado muito de O Lado Feio do Amor, e esse... nossa... eu amei! Devorei em dois dias. Ela não deixou a desejar.

Lowen é uma escritora de suspense que não gosta de holofotes. É reclusa, não faz sessões de autógrafo nem participa de feiras. E tem seus motivos. Não é rica e tem vezes que não acredita muito em sua escrita. Certo dia, recebe um convite para uma reunião com seu agente onde descobrirá qual será seu novo trabalho.

A proposta é dar continuidade a uma série de livros escrita por Verity Crawford, uma escritora muito famosa, que sofreu um acidente e está inválida em uma cama. Ela aparecerá como co-autora para que se mantenha a privacidade de Verity, e para que ninguém saiba de sua situação verdadeira. Lowen fica surpresa com a proposta, mas aceita pois precisa de dinheiro, porque acabou de ser despejada de seu apartamento. Atraída pelo marido de Verity, Jeremy, que também estava na reunião e com quem já tinha tido um encontro inusitado minutos antes, ela se hospeda temporariamente na casa deles e começa a vasculhar anotações e manuscritos em seu escritório para dar um fim digno à série tão aclamada.

#Resenha 22/2020 - O Mundo de Sofia - Jostein Gaardner

TÍTULO ORIGINAL
: Sofies Verden
AUTOR: Jostein Gaardner
GÊNERO: Romance filosófico
EDITORA: Companhia das Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 1991
NÚMERO DE PÁGINAS: 560

SINOPSEÀs vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental – dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.



Olá pessoal! Ganhei esse livro da minha tia, em 1996, quando tinha 17 anos. Na época, confesso que foi um livro um tanto quanto maçante para mim, ainda mais por eu não ter sido uma aluna exemplar em Filosofia, no colégio. Demorei muito para ler (acho que meses...) e penso que, apesar de ter adorado a história (pela sua reviravolta), não absorvi o que realmente era necessário. Essa releitura, 24 anos depois, foi querida e necessária. Não foi rápida (mais de 20 dias), mas também, esse não é um livro feito para se devorar, tem que ser lido com calma, refletindo sobre cada capítulo.

Sofia Amundsen é uma adolescente norueguesa prestes a completar quinze anos e, certo dia, ao voltar da escola, recebe em sua caixa de correios uma carta um tanto quanto estranha, sem remetente, onde está escrito: "Quem é você?". Daí então, começa a receber várias cartas e envelopes de um professor de filosofia, ao mesmo tempo que recebe cartões postais vindos do Líbano, que não são para ela, apesar de serem endereçados a ela. Os postais são para Hilde Knag, encaminhados por seu pai, para que Sofia os entregue.

#Resenha 21/2020 - Darwin Sem Frescura - Pirula/Reinaldo José Lopes

TÍTULO ORIGINAL
: Darwin Sem Frescura
AUTORES: Pirula/Reinaldo José Lopes
EDITORA: Harper Collins
ANO DE LANÇAMENTO: 2019
NÚMERO DE PÁGINAS: 256

SINOPSEEm uma viagem por Eras, continentes, nascimentos e extinções, dois brasucas nerds nos convidam a um mergulho na teoria da Evolução com as mais modernas e variadas descobertas científicas já feitas na história. Com a leveza e descontração de que só quem entende do assunto é capaz, os autores Reinaldo e Pirula respondem questões das mais diversas que, de algum modo, se relacionam à teoria mais importante da biologia. Afinal, existe um elo perdido? De onde veio a nossa espécie? A humanidade está em processo de extinção? Por que irlandeses têm mais tolerância à lactose do que chineses? Por que leões matam filhotinhos? Como a Evolução explica a existência da homossexualidade? E o mais importante: sou fresco por não gostar de brócolis?




Olá pessoal!!!!! Hoje trago uma leitura que, para mim, foi uma experiência totalmente nova, não só pelo gênero mas também por ter sido feita junto com minha amiga/vizinha/leitora Margaret (já citei ela aqui no blog, pois já fizemos outra leitura conjunta). Foi muito bom pois além de ela ser uma fera e uma professora super competente, me trazendo conhecimentos pacas, o modo como fizemos a leitura ajudou a fixar mais o conteúdo. E foi por influência dela que tive vontade de ler esse livro e diversificar meus gêneros literários.

Bem, o assunto abordado é a Teoria da Evolução de Darwin, que ainda encontra resistência entre alguns. Resistência essa que vem pois mexe com ideias que adquirimos ao longo de nossa vida, vinda de pais ou da sociedade. A proposta do livro é apresentar conceitos da teoria em uma linguagem mais próxima possível da popular. Apesar de que, euzinha, não achei tão popular assim, encontrei nele termos técnicos demais em que viajei bonito. Mas ao mesmo tempo, me remeteu e fez lembrar de coisas que aprendi em aulas de Biologia no colégio. 

Eles mostram alguns conceitos sociais que podem ser explicados pela evolução de nossa espécie, dentre eles o homossexualismo, que foi tema de muita discussão entre eu e minha amiga. Abordam temas atuais, tentando fazer a correlação do que acontece hoje com o que aconteceu com nossos queridos ancestrais longínquos, demonstrando nosso parentesco até com os dinossauros.

#Quando dá vontade de escrever - Esses tempos de merda...



Eu e minha necessidade de escrever... e nesses tempos de pandemia, isso vem mais forte ainda. Nem sempre os textos saem bons e coerentes, mas é positivo tentar colocar em palavras o que a gente sente.

Estou triste sim por ter que me afastar de pessoas que amo, não poder abraçá-las com a frequência de antes, ter aquela convivência e interação. Às vezes me revolto, pois tudo isso foi imposto, e nem sempre regras são bem aceitas, apesar de termos que respeitá-las. Meu psicológico, que já não era bom, ficou pior, pois ficar dentro de casa, trabalhando, cuidando de filho, tendo que ajudar nos estudos dele, cuidar da alimentação de todos, ter que fazer faxina (pois dispensei minha auxiliar, apesar de continuar pagando), me sobrecarregou, e minha ansiedade piorou. Tenho crises que não tinha antes, e isso abala todos que estão ao meu redor.

Mesmo assim, sei que esse afastamento é necessário por motivos que nem preciso listar aqui, pois todos já estão cansados de saber. Só fico muito desconfortável com toda a discussão que as diferentes posições de cada um geram e o “mimimi” nas redes sociais. Fico desconfortável porque, ao invés disso, seria melhor tentar se preocupar com o seu próximo. Você não gosta de usar máscara? Eu também não, mas é PRECISO usar para não contaminar o outro. Você não gosta de ficar trancada em casa? Eu também não, mas NESSE MOMENTO, não tem outro jeito, É NECESSÁRIO para não sobrecarregar o sistema de saúde que não tem só o COVID-19 para atender.

Eu confesso que tenho sentimentos ambíguos, uma hora quero que tudo reabra e que se dane, tem horas que não quero sair de casa, pois tenho um medo lascado de contrair essa doença e passar para os meus. Mas acho que está tudo bem se sentir assim. Nada está normal mesmo... Eu choro muito, querendo que isso termine e voltemos a ter nossas vidas livres e sem essa ameaça de merda. É horrível se sentir em perigo 24 horas por dia.

Devemos aproveitar esse momento para refletir? Siiiiiimmmm!!!!! Sobre o que fazemos para melhorar o mundo, sobre como ajudamos o próximo até agora, sobre mais amor. Aproveitar também para se conhecer melhor, pensar em suas atitudes, verificar o que vinha fazendo de certo e de errado. Se estamos nos cuidando o suficiente, não só do físico, mas também do mental. Se o que ou quem colocamos tanta importância deve realmente ser objeto de tanta preocupação. Se devemos dar importância a certas coisas que outros fazem conosco. Enfim... Só temos que tomar cuidado para não pirar rsrsrs. Vamos torcer para que essa fase horrível passe logo.


#Resenha 20/2020 - O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida - Kate Eberlen

TÍTULO ORIGINAL
: Miss You
AUTORA: Kate Eberlen
GÊNERO: Romance
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 432

SINOPSETess e Gus foram feitos um para o outro. Só que eles não se encontraram ainda. 
E pode ser que nunca se encontrem... Tess sonha em ir para a universidade. Gus mal pode esperar para fugir do controle da família e descobrir sozinho o que realmente quer ser. Por um dia, nas férias, os caminhos desses dois jovens de 18 anos se cruzam antes que os dois retornem para casa e vejam que a vida nem sempre acontece como o planejado. 
Ao longo dos dezesseis anos seguintes, traçando rumos diferentes, cada um vai descobrir os prazeres da juventude, enfrentar problemas familiares e encarar as dificuldades da vida adulta. Separados pela distância e pelo destino, tudo indica que é impossível que um dia eles se conheçam de verdade... ou será que não? 
O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida narra duas trajetórias que se entrelaçam sem de fato se tocarem, fazendo o leitor se divertir, se emocionar e torcer o tempo todo por um encontro que pode nunca acontecer.



Olá pessoal! Que livro adorável. Um romance um pouco diferente do que estamos acostumados a ler. Por quê? Porque os protagonistas não se conhecem... 

Tess e Gus se esbarram, um dia, na Itália, onde ambos estão de férias. Ela, com amiga Doll, e ele, com a família. Tess estava prestes a ingressar na universidade e Gus tinha perdido seu irmão há poucos meses. 

Assim que volta de viagem, Tess encontra a mãe muito doente. Em pouco tempo, ela falece e Tess tem que lidar com a perda e cuidar da irmã mais nova, Hope, abrindo mão do sonho de estudar. Gus vai estudar medicina, apesar de não ser essa a sua vontade, se instala em uma república estudantil e conhece Lucy, com quem namora muitos anos. 

Os anos passam e vamos acompanhando a vida desses dois que, ao longo do livro, percebemos o quanto são parecidos. Conforme o tempo vai passando, vamos sentindo que eles precisam se reencontrar. Por muitas vezes, eles estavam nos mesmos lugares mas não se esbarravam. E o leitor vai torcendo mais e mais para esse encontro acontecer logo! 

Muitas coisas acontecem até o final do livro. Dezesseis anos se passam e assistimos o amadurecimento dos dois (a duras penas...), suas conquistas, alegrias, momentos de tristeza e superação. 

Identifiquei-me muito com Tess em vários aspectos, e por isso o livro foi tão marcante e emocionante para mim. Sofro de algumas das mesmas neuras dela, dentre elas, o fato de ter histórico de câncer de mama na família, com mãe e avó materna que tiveram a doença, mas que, no meu caso, graças a Deus, superaram. Em várias passagens da história percebi que já me senti igualzinho a Tess. Acho até que poderia substituir o nome dela por Renata... rsrsrs 




Chorei no final do livro. Apesar de já imaginar algumas coisas, a descrição da autora nas cenas finais foram tão perfeitas, tão românticas, que foi difícil segurar as lágrimas. 

Será que realmente existem almas gêmeas? Quando vidas estão marcadas, o destino se encarrega de uni-las? Eu não acredito em coincidências e penso que, de alguma forma, pessoas que encontramos pela vida, são previamente escolhidas para isso e tem um propósito. Às vezes é difícil achar o motivo de você se envolver com alguém, ainda mais se esse encontro aconteceu por caminhos tortuosos, mas alguma lição você deve tirar disso. 

Além de ser uma linda história, é muito reflexiva, nos fazendo questionar o valor de nossas atitudes e escolhas. Leitura mais do que recomendada! E o mais maravilhoso ainda, é que foi gratuita! Baixei o ebook na Amazon, em uma oferta relâmpago. 

Beijos e até a próxima!!!!!!

#Resenha 19/2020 - O Vilarejo - Raphael Montes

TÍTULO ORIGINAL
: O Vilarejo
AUTOR: Raphael Montes
GÊNERO: Terror
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2015
NÚMERO DE PÁGINAS: 109

SINOPSEEm 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome.
As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.



Olá pessoal! Gente, QUE LIVRO!!!! Foi meu primeiro contato com Raphael Montes, estava ensaiando ler esse livro há um tempão e com certeza ele não deixou minha quarentena passar em branco... Mais um terror nacional de peso (apesar de o livro ser bem fino, de poucas páginas).

Onde existe a maldade no ser humano? Ela é inata ou precisamos de um incentivo para que demonstremos nosso lado mais sombrio? Ou estamos sujeitos a interferências externas que nos mudam de alguma forma e nos levam a praticar atos detestáveis?

O livro consiste em sete contos, todos interligados, que contam a história, não de uma forma cronológica, de um já inexistente vilarejo. No prefácio, o autor nos conta que foi o tradutor dos contos, originalmente escritos em cimério, por uma senhora chamada Elfrida Pimminstoffer. Recebeu os cadernos dela de um amigo, sócio de um sebo no Rio de Janeiro.

Cada conto nos traz em seu título o nome de um demônio (vou acabar ficando expert nesse assunto) responsável por invocar um diferente pecado capital. Dessa forma, cada conto nos traz a história de algum habitante do vilarejo, em que é despertado um pecado capital.

#Resenha 18/2020 - Lacrymosa - Juliana Daglio

TÍTULO ORIGINAL
: Lacrymosa
AUTORA: Juliana Daglio
EDITORA: Bertrand Brasil
ANO DE LANÇAMENTO: 2019
NÚMERO DE PÁGINAS: 602

SINOPSEDotada de um poder misterioso que sempre considerou como uma maldição, Valery Green não é uma detetive comum. Quando ela e seu parceiro, Axel, são chamados a investigar o desaparecimento de um pai e sua filha, o lado mais sombrio do passado de Valery ameaça encontrá-la e envolvê-la em uma trama repleta de horrores, mistérios e intrigas.


Olá pessoal! Duas semanas para ler esse livro todo. Como não é um gênero que estou acostumada a ler, fico confusa com tantos detalhes não familiares, que tenho que ler com muita calma, e ainda estava intercalando com outra leitura... Obra nacional, a autora é formada em psicologia e, realmente, a história mexe com nosso psicológico. Apesar de não ficar com medo lendo esse tipo de livro, algumas passagens mexeram comigo.

Lacrymosa é uma história de terror demoníaco, com padres, exorcistas, magos e bruxas. A protagonista, Valery Green, com apenas 16 anos, teve que mudar de nome e endereço, deixando sua família para trás sem dar explicações, para que eles pudessem viver em paz, pois o mal a assombra aonde quer que ela vá.

Valery tem visões e é afetada por demônios e, por isso, decidiu começar nova vida e hoje, já adulta, é policial na cidade de Darkville, onde é reconhecida por sua frieza e competência. Ela e seu parceiro, Axel, são chamados para investigar o caso de uma garotinha e seu pai desaparecido, e é a partir daí que seu passado começa a vir à tona.

As forças do mal avançam. Mortes de policiais, rituais satânicos, pactos com o diabo: há muitas formas de o Demônio chegar mais perto de onde ele quer chegar. Aliás, existe uma hierarquia das forças do mal, aquele que é mais poderoso, e qualquer personagem dessa história está sujeita a ser tomada por suas forças.

#Resenha 17/2020 - O Vôo da Libélula - Michel Bussi

TÍTULO ORIGINAL
: Un Avion Sans Elle
AUTOR: Michel Bussi
GÊNERO: Suspense
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2015
NÚMERO DE PÁGINAS: 400

SINOPSENa noite de 23 de dezembro de 1980, um avião cai na fronteira entre a França e a Suíça, deixando apenas uma sobrevivente: uma bebê de 3 meses. Porém, havia duas meninas no voo, e cria-se o embate entre duas famílias, uma rica e uma pobre, pelo reconhecimento da paternidade.
Numa época em que não existiam exames de DNA, o julgamento estende-se por muito tempo, mobilizando todo o país. Seria a menina Lyse-Rose ou Émilie? Mesmo após o veredicto do tribunal, ainda pairam muitas dúvidas sobre o caso, e uma das famílias resolve contratar Crédule Grand-Duc, um detetive particular, para descobrir a verdade.
Dezoito anos depois, destroçado pelo fracasso e no limite entre a loucura e a lucidez, Grand-Duc envia o diário das investigações para a sobrevivente Lylie e decide tirar a própria vida. No momento em que vai puxar o gatilho, o detetive descobre um segredo que muda tudo. Porém, antes que possa revelar a solução do caso, ele é assassinado.
Após ler o diário, Lylie fica transtornada e desaparece, deixando o caderno com seu irmão, que precisará usar toda a sua inteligência para resolver um mistério cheio de camadas e reviravoltas.
Em O voo da libélula, o leitor é guiado pela escrita do detetive enquanto acompanha a angustiada busca de uma garota por sua identidade.



Olá pessoal!! Décima sétima leitura do ano (a quarentena está ajudando na velocidade das leituras rsrsrs) e segunda do autor. O primeiro livro de Michel Bussi que li foi Ninfeias Negras, a primeira leitura finalizada em 2020. E posso dizer que, mais uma vez, foi uma experiência muito boa! Que livro!!!!

Perto do Natal de 1980, acontece um acidente aéreo na divisa da França com a Suíça, onde morreram 168 pessoas e apenas uma sobreviveu, uma bebê de poucos meses. No momento de identificar a criança, acontece um impasse: existiam duas meninas com as mesmas características no vôo. Como descobrir a verdadeira sobrevivente em uma época onde anida não se fazia exame de DNA?

De um lado, a família rica, os Carville, de Lyse-Rose. Do outro, a pobre, os Vitral, de Émilie. Nenhuma das duas medem esforços para descobrir qual das duas meninas havia sobrevivido. Entretanto, a família rica contrata Crédule Grand-Duc, detetive particular, para desvendar o mistério. Só que, depois de 18 anos de investigações, Grand-Duc não tem certeza se encontrou a verdadeira resposta para esse mistério. E isso se torna real quando ele, prestes a cometer suicídio, encontra um fato que parece realmente mudar o rumo das coisas.

#Resenha 16/2020 - O Lado Avesso do Amor - Dresa Guerra

TÍTULO ORIGINAL: O Lado Avesso do Amor
AUTORA: Dresa Guerra
EDITORA: Independente
ANO DE LANÇAMENTO: 2017
NÚMERO DE PÁGINAS: 182

SINOPSELucas, Rebeca, Natasha e Miguel. Quatro pessoas que acabam conectadas por um sentimento que, de tão intenso, chega a ser devastador. Será o amor capaz de superar tudo? Quando o passado chega até o seu presente e ameaça o seu futuro, qual caminho você deve tomar?
Nesse emaranhado de sentimentos, uma tragédia acaba por unir o caminho dos quatro. Quando uma carta coloca em dúvida todas as certezas, é hora de descobrir a verdade.
Amar pode curar, mas também pode ferir. Até onde você iria por amor? Eles escolheram ir até o fim, independentemente das consequências.
O amor tem o poder de te mudar, porém nem toda mudança é boa. De todos os lados que o amor é capaz de despertar, qual é o certo? Nem todo amor é o que parece.



Olá pessoal! Que história pesada. Hoje estou em um dia particularmente triste e esse livro acabou de me derrubar, mas acho que sobrevivo, pelo menos, para escrever sobre ele.

Primeiro vou falar sobre a autora. Eu não a conhecia, peguei este livro no Kindle tem um tempo, e foi por causa do título, nem li a sinopse (isso é recorrente, rsrsrs). Vou transcrever abaixo o texto sobre ela que está no Skoob:

"Dresa Guerra é mãe de gatos e apaixonada por sorvete, chocolate e pela série Supernatural. A escritora alcançou grande sucesso na Internet por meio das plataformas Wattpad e Amazon. Desde 2016, a autora vendeu centenas de exemplares. 
Dresa Guerra também está envolvida em atividades beneficentes. É professora de Inglês em uma ONG há treze anos, além de ser organizadora da União Literária, projeto que realiza ações em prol da promoção da Literatura Nacional e da transformação social. É organizadora do projeto "Abrace um autor nacional".

Estou em uma fase "literatura nacional". Junto com esse estou lendo Lacrymosa, um terrorzinho demoníaco bacana, que já estou na metade e em breve farei a resenha aqui.

Bem... vamos ao livro.

Temos aqui a história de Rebeca e Lucas. Rebeca acreditava que ele era o amor da sua vida. Criou sonhos, planejou o futuro realmente acreditando que o amor deles era infinito. Porém, cansado dos ataques de ciúmes dela, Lucas pôs um fim no relacionamento, destruindo seu coração. Nem sempre tudo o que queremos, é o que precisamos. A vida joga isso na nossa cara toda hora...

"Não posso exigir que entendam o que eu não sou capaz de explicar."

"O amor não conhece imites ou pressupostos para existir.Ele acontece e ponto. E quando acontece, é impossível saber no que vai dar."

Lucas conheceu Natasha, casou-se com ela, e Rebeca foi viver em outra cidade, onde fez sua carreira de jornalista esportivo. Conheceu Miguel, advogado renomado e o noivo perfeito, apaixonado por ela. Tudo seria maravilhoso se Rebeca não tivesse guardado por tanto tempo esse amor por Lucas, que tanto a feriu e magoou.

#Resenha 15/2020 - Vida e Sexo - Francisco Cândido Xavier (pelo espírito Emmanuel)

TÍTULO ORIGINAL: Vida e Sexo
AUTOR: Francisco Cândido Xavier (pelo espírito Emmanuel)
EDITORA: Federação Espírita Brasileira - FEB
ANO DE LANÇAMENTO: 1970
NÚMERO DE PÁGINAS: 105

SINOPSEConsiderando que o sexo é um assunto presente nas várias fases da vida, é comum se questionar sobre como o tema é abordado no plano espiritual. Assumindo a relevância e as possíveis dúvidas, o autor espiritual, Emmanuel, traz-nos uma miscelânea completa acerca de como a espiritualidade trata os diversos vieses presentes na questão. Com base nos sábios e benevolentes mensageiros que orientaram Allan Kardec na codificação da Doutrina Espírita, as definições presentes nesta obra permitem ao leitor uma reformulação do pensamento e uma possível mudança na postura diante dos assuntos relacionados ao casamento, ao amor livre, ao aborto e ao adultério. São conselhos valiosos, voltados para a educação dos indivíduos no sentido de tratar dignamente o sexo, respeitando os outros e a si mesmo.




Olá pessoal! Venho com uma novidade! Depois de anos resistindo, me joguei no mundo dos livros digitais. É claro que eu já li vários livros digitais, mas nunca em um leitor exclusivo para isso, sempre foi pelo celular. Só que é pequeno (minha visão de perto já não está tão boa) e no meio da leitura fica aparecendo notificações de mensagens, aplicativos, o telefone toca no meio da leitura... Então, me rendi ao Kindle e amei a minha primeira experiência! O livro escolhido foi Vida e Sexo, que adquiri gratuitamente na Amazon.

Um livro ditado pelo espírito Emmanuel, que se baseia em questões tiradas do Livro dos Espíritos e passagens do Evangelho Segundo o Espiritismo, para esclarecer algumas perguntas sobre os relacionamentos afetivos e sexuais. Tópicos como energia sexual, casamento, compromisso afetivo, adultério, compromisso com os filhos, aborto e homossexualidade são abordados neste livro.

Já nas primeiras páginas, Emmanuel resume os conceitos a serem vistos no livro, a respeito da conduta sexual:

"Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade."



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