#Resenha 26/2020 - Achados e Perdidos - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: Finders Keepers
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Suspense/Policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSE“— Acorde, gênio.”
Assim King começa a história de Morris Bellamy. O gênio é John Rothstein, um autor consagrado que há muito abandonou o mundo literário. Bellamy é seu maior fã e seu maior crítico. Inconformado com o fim que o autor deu a seu personagem favorito, ele invade a casa de Rothstein e rouba os cadernos com produções inéditas do escritor, antes de matá-lo. Morris esconde os cadernos pouco antes de ser preso por outro crime. Décadas depois, é Peter Saubers, um garoto de treze anos, quem encontra o tesouro enterrado. Quando Morris é solto da prisão, depois de trinta e cinco anos, toda a família Saubers fica em perigo. Cabe ao ex-detetive Bill Hodges e a seus ajudantes, Holly e Jerome, protegê-los de um assassino agora ainda mais perigoso e vingativo.



Olá pessoal! Seguimos com a série do detetive Bill Rodges e hoje venho com o segundo livro, cujos eventos ocorrem após os acontecimentos de Mr. Mercedes. Assim como no primeiro livro o suspense se mantem porém com o lado detetive deixado um pouco de lado, tanto que Bill somente aparece na história depois da metade do livro, que não narra uma investigação mas sim, fala sobre a importância da literatura e o quanto alguém pode ser influenciado por ela, tornando seus personagens um ideal de vida.

John Rothstein é um escritor que se isolou do mundo após concluir sua trilogia chamada "O Corredor", que conta a história de um jovem rebelde dos anos 60, com o qual Morris Bellamy se identifica muito. Leitor fanático, Morris odeia o final que Rothstein deu para seu personagem e assim, sabendo que o autor tinha cadernos com a continuação da história, que escreveu nesse tempo de isolamento, decide roubá-los e matar o escritor. Depois, enterra esse tesouro (pois também ele roubou mais de vinte mil dólares que estavam no cofre, junto com os cadernos contendo os manuscritos).

Trinta e tantos anos depois, um jovem chamado Peter Saubers encontra o baú contendo o dinheiro e os cadernos, ficando na mira de Morris que, após todos esses anos preso, tem liberdade condicional e deseja, a qualquer custo, reaver seu tesouro. Peter se mete em uma grande confusão, mas é tudo para salvar sua família.

#Resenha 25/2020 - Deuses Americanos - Neil Gaiman

TÍTULO ORIGINAL
: American Gods
AUTOR: Neil Gaiman
GÊNERO: Ficção
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2001
NÚMERO DE PÁGINAS: 576

SINOPSEDeuses americanos é, acima de tudo, um livro estranho. E foi essa estranheza que tornou o romance de Neil Gaiman, publicado pela primeira vez em 2001, um clássico imediato. Nesta nova edição, preferida do autor, o leitor encontrará capítulos revistos e ampliados, artigos, uma entrevista com Gaiman e um inspirado texto de introdução.
A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada.
Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido.
O que Gaiman constrói em Deuses americanos é um amálgama de múltiplas referências, uma mistura de road trip, fantasia e mistério — um exemplo máximo da versatilidade e da prosa lúdica e ao mesmo tempo cortante de Neil Gaiman, que, ao falar sobre deuses, fala sobre todos nós.



Olá pessoal! Demorei muuuuito para ler esse livro. Além de ser muito longo é muito confuso e, como diz aí na sinopse, estranho. Pelo menos para mim, foi. Será uma resenha difícil de escrever.

O livro conta a história de Shadow Moon, um presidiário que, ao sair da prisão, descobre que sua esposa e seu melhor amigo morreram em um acidente de carro. Completamente sem rumo, ele conhece um senhor chamado Wednesday (como eu detesto essa palavra, acho muito difícil de pronunciar e ter que lê-la inúmeras vezes me fez ficar incomodada), que o chama para um trabalho meio que indefinido. Visto que nada mais o prendia à sua antiga vida, Shadow decide aceitar e então inicia uma jornada pelos Estados Unidos. Nessa estranha viagem, ele descobre que se iniciou uma guerra entre deuses, antigos e modernos, e daí se vê no meio desse conflito, tentando entender o que tudo isso significa (assim como eu).

Ao longo da viagem, eles saem recrutando antigos deuses de diferentes mitologias para lutar contra os novos deuses: Mídia, Garoto Técnico, Os Intocáveis e Mr. World. Todos eles estão na terra porque as pessoas creem neles, o que não acontece mais com os deuses antigos, que foram esquecidos e, por não serem mais cultuados, vivem como pessoas comuns. Trabalham para se sustentar enquanto os deuses modernos dominam o mundo na mídia, no governo, na internet.

No meio da trama principal, são contadas histórias bem antigas, que mostram como os deuses chegaram aos Estados Unidos. Essas partes eu achei mais chatas.

#Resenha 24/2020 - Mr. Mercedes - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: Mr. Mercedes
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 398

SINOPSENas frigidas madrugadas, em uma angustiante cidade do Centro-Oeste, centenas de pessoas desempregadas estão na fila para uma vaga numa feira de empregos. Sem qualquer aviso um motorista solitário irrompe no meio da multidão em um Mercedes roubado, atropelando os inocentes, dando ré e voltando a atropelá-los. Oito pessoas são mortas, quinze feridos.
Em outra parte da cidade, meses mais tarde, um policial aposentado chamado Bill Hodges é ainda assombrado por um crime sem solução. Quando ele recebe uma carta enlouquecida de alguém que se auto-identifica como privilegiado e ameaça um ataque ainda mais diabólico, Hodges acorda de sua deprimente e vaga aposentadoria, empenhado em evitar outra tragédia.
Brady Hartfield vive com sua mãe alcoólatra na casa onde ele nasceu. Ele adorou a sensação de morte sob as rodas da Mercedes, e ele quer aquela corrida de novo. Apenas Bill Hodges, com um par de aliados altamente improváveis, pode prender o assassino antes que ele ataque novamente. E eles não têm tempo a perder, porque na próxima missão de Brady, se for bem sucedido, vai matar ou mutilar milhares.
Mr. Mercedes é uma guerra entre o bem e o mau, do mestre do suspense, cuja visão sobre a mente deste obcecado assassino insano é arrepiante e inesquecível.



Olá pessoal!!! Mais um livro do mestre King lido, e que grata surpresa! O homem é tão fera que, mesmo saindo do seu trivial, se mostrou tão bom quanto para escrever histórias de terror totalmente viajantes. O estilo suspense policial caiu muito bem para ele.

Logo no início, mostra o quão profundo ele consegue ir para criar uma mente doente. Nesta história temos Brady Hartfield, que rouba um Mercedes e invade uma fila imensa de pessoas que estão em busca de um emprego, matando doze pessoas e deixando muitas outras feridas. Em seguida, King nos apresenta Bill Hodges, um detetive aposentado, alguns meses após o massacre no City Center, que leva uma vida não muito interessante, assistindo programas de televisão idiotas e pensando se deve continuar vivo ou não. Mas um dia, o ex-detetive recebe uma carta do assassino do Mercedes, o desafiando a descobrir quem ele é e tentando fazer com que isso deprima ainda mais Hodges. Porém, o efeito é exatamente o contrário: Hodges decide ir atrás do assassino pois se sente culpado por ainda não o ter capturado.

Brady aparentemente é uma pessoa normal: trabalha em dois empregos, como técnico de informática e vendedor de sorvetes, escondendo sua personalidade homicida. Ele tem raiva do mundo e possui um relacionamento incestuoso com a mãe, tendo que lidar com o vício dela em bebida e a perda do irmão mais novo. Brady é realmente um gênio mas tem a vaidade como sua maior fraqueza.

Em seu trabalho "ilícito" investigando o assassino do Mercedes, Hodges tem como parceiro o menino Jerome, que é seu vizinho e o ajuda nas questões de informática. Acaba conhecendo Janelle Patterson, irmã da proprietária do Mercedes, com quem acaba... adivinhem??? rsrsrs, claro, em um envolvimento amoroso. Os três começam uma investigação para descobrir quem é o assassino que, com o desenrolar da história, recebe também a contribuição de Holly Gibney, prima de Janelle.

#Quando dá vontade de escrever - Diferenças






É... nós não temos nada a ver.
Temos muitas diferenças: de temperamento, de gosto musical (apesar de alguma coisinha gostarmos igual), no modo de lidar com as coisas, de idade.
Só que essas diferenças todas não impediram um sentimento de surgir, mas olha, que sentimento louco de definir!!!
Tem horas que te amo, tem horas que te quero longe. Por vezes me leva ao êxtase, e outras, me magoa muito.
Isso que começou e não quer terminar. Isso que é difícil de levar mas muito fácil de sentir. Que é totalmente irracional mas precisa de muita racionalidade para continuar.
Eu, cheia de declarações, você, quase sem palavras, é todo gestos.
São altos e baixos, risos e choros, mas ainda estamos aqui, juntos.

“Que seja infinito, enquanto dure”.
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