#Resenha - Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração - Viktor Frankl

TÍTULO ORIGINAL: Trotzdem Ja Zum Leben Sagen
AUTOR: Viktor Frankl
EDITORA: Sinodal
ANO DE LANÇAMENTO: 1987
NÚMERO DE PÁGINAS: 174

SINOPSE: "Nós éramos gratos ao destino quando ele nos poupava de sustos, os mínimos que fossem. Já ficávamos contentes quando à noite podíamos catar piolhos do corpo, antes de nos deitar. Em si, não era uma operação agradável, orque era preciso despir-nos no barracão quase nunca aquecido, em cujo interior, muitas vezes, pendiam do teto estalactites de gelo. Mas nós dávamos por satisfeitos quando, em tal hora, não havia um alarme aéreo que causasse um blecaute e nos impedisse de completar a operação cata-piolho, o que significava metade da noite sem conseguir dormir. É claro que todas essas miseráveis "alegrias" do campo de concentração representavam por excelência uma felicidade no sentido negativo de Schpenhauer, ou seja, uma isenção de sofrimento, e mesmo esta, conforme mostramos acima, apenas em sentido muito relativo."



O livro Em Busca de Sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração, apresenta o relato pessoal de Viktor Frankl que esteve presente nos campos de concentração na era nazista na Segunda Guerra Mundial.

Alguma vez na vida, você já deve ter feito as seguintes perguntas: Qual é o propósito da vida? Por que estamos aqui? Temos alguma missão a cumprir?
Em algum momento de sua existência, essas perguntas vieram a sua cabeça, tanto em momentos de extrema felicidade, quanto em momentos de desespero, desânimo, sobre o porquê de ser você o escolhido por passar por este momento.


O autor acredita que, em meio às terríveis circunstancias que cercam o encarcerado no campo de concentração, a decisão de se angustiar e se tornar deprimido é uma escolha da própria pessoa, e que se tornando consciente de algum sentido para sua vida, o mesmo consegue uma estrutura firme para manter, mesmo com dificuldade, a sua própria vida.

Frankl destaca de forma sucinta o que mais atinge psicologicamente os sujeitos dentro de um campo de concentração e o que a maioria é capaz de fazer para manter sua sobrevivência em meio a tantas dificuldades.

Para ele, quem tem um sentido na vida e que dele não se separa, possui uma alta capacidade de resistência e resiliência, mostrando isso em seus relatos durante seu sofrimento dentro dos campos de concentrações que passou, alguns atuando como médico para o tratamento de presos enfermos.

Especialmente hoje estou chateada e me perguntando a respeito do propósito de eu estar passando por uma certa situação. De início parecia ter um propósito mas neste dia estou procurando por ele, e me questionando onde tudo isso vai me levar. Está adiantando eu me entregar de corpo e alma? Tem horas que acho que sim, tem horas que acho que não... e sofro com isso...

É um a leitura pesada, mas válida. E ficarei refletindo aqui a respeito do sentido que estou dando para minha vida...

Beijos e até a próxima.

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