#Resenha 13/2020 - 1977: Enfield - Guy Lyon Playfair

TÍTULO ORIGINAL: This House is Haunted: The Amazing Inside Story of The Enfield Poltergeist
AUTOR: Guy Lyon Playfair
GÊNERO: Demonologia/Parapsicologia
EDITORA: Darkside
ANO DE LANÇAMENTO: essa edição é de 2017, mas foi publicado originalmente em 1980
NÚMERO DE PÁGINAS: 288

SINOPSEEnfield, subúrbio de Londres. Na fria noite de 31 de agosto de 1977, a vida de uma família simples e comum mudaria para sempre. Pequenas batidas e sons inexplicáveis, móveis caindo sem nenhum motivo aparente, esse parecia um verdadeiro caso de poltergeist. Desde os primeiros dias, os pesquisadores de atividades psíquicas Maurice Grosse e Guy Lyon Playfair — que viveu muitos anos no Brasil, pesquisou a vida do médium Chico Xavier e tem experiência e conhecimento profundos sobre a popularização do espiritismo e o sincretismo cultural do nosso país — acompanharam o caso e conseguiram documentar mais de seiscentas páginas de transcrição de fitas cassetes e registros em vídeo dos surpreendentes e assustadores eventos, aqui relatados exatamente como aconteceram. Há anos, o caso Enfield é considerado um marco entre os episódios sobrenaturais mais bem documentados, chamando até hoje a atenção da mídia britânica e internacional, de diversos outros pesquisadores e, inclusive, de Ed e Lorraine Warren, além de ter inspirado os filmes Poltergeist e Invocação do Mal 2. Contudo, apenas com 1977 – Enfield é possível conhecer todos os detalhes do início ao fim deste caso que durou três anos — e com um final tão surpreendente quanto os das melhores histórias de terror.



Olá pessoal! Dessa vez trago uma leitura um tanto quanto perturbadora. Não só porque se trata do fenômeno denominado Poltergeist mas porque me perturbou durante vários dias, no sentido de que eu tinha que terminar de ler mas não estava com vontade ler... deu pra entender? rsrsrs

Tudo começa com uma série de situações estranhas em Enfield, subúrbio de Londres, na casa da família Harper. A família alegava ouvir batidas, presenciar móveis se mexendo de forma inexplicável e objetos sólidos atravessando paredes. Seria isso real ou somente artimanhas das duas filhas da senhora Harper? Eles acabam procurando a imprensa para tentar resolver o caso e dois pesquisadores voluntários, Playfair e Grosse acabam tomando frente do assunto. A partir de então, muitos pesquisadores, médiuns, jornalistas e curiosos passaram por aquela casa mas somente os dois acompanharam diariamente a vida dos Harper e registraram tudo o que aconteceu nesse caso, que durou três anos.

No prefácio, o autor já alerta para a repetitividade e o quanto o livro pode ser tedioso para quem está procurando emoção e descarta qualquer possibilidade de ação e suspense como nas histórias de terror que estamos acostumados a ler. Eu estava esperando algo parecido com Amytiville, e me decepcionei... A leitura se tornou um fardo porém, como boa taurina teimosa, persisti, pois havia a promessa de um final surpreendente.



Guy relata tudo de uma forma, como direi, documental e detalhista. Relata os fenômenos à medida em que aconteciam e mostra o que foi feito para testar a veracidade dos fatos, pois havia a imensa dúvida se as irmãs não poderiam estar causando intencionalmente os acontecimentos, e por isso tudo era minuciosamente testado, o que o levou a descrever isso em muitos parágrafos... Como não é uma obra de ficção e não foi feita para causar medo e sim para apresentar os fatos e tudo o que foi estudado sobre ele, não há ritmo de leitura. Ou melhor, há, mas bem lento.

O que me surpreendeu foi fato de o Brasil ter forte influência no estudo desse caso. Luiz Gasparetto foi um dos médiuns convidados a testemunhar os acontecimentos na casa dos Harper e opinar sobre o caso.

O livro apresenta algumas das fotos tiradas na casa dos Harper mas, para mim, não mostram nem provam nada.

O final... não foi surpreendente para mim. Teve sim, uma tentativa de associar os acontecimentos a algo que aparentemente não se encaixava com a história dos Harper, mas nada conclusivo.

Enfim, para mim foi uma leitura maçante. Foram doze dias para ler menos de 300 páginas. Muito chato. Foi uma leitura errada, escolhida na hora errada...

Beijos e até a próxima!!!!

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