#Resenha 28/2020 - A Prisioneira do Tempo - Kate Morton

TÍTULO ORIGINAL
: The Clockmaker's Daugther
AUTORA: Kate Morton
GÊNERO: Romance/Suspense
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2020
NÚMERO DE PÁGINAS: 448

SINOPSENinguém se lembra do meu verdadeiro nome. Ninguém sabe a verdade sobre aquele verão.
No verão de 1862, um grupo de jovens artistas liderado pelo talentoso e passional Edward Radcliffe segue para Birchwood Manor, uma bela casa de campo às margens do rio Tâmisa. O plano é passarem um mês isolados em uma aura de inspiração e criatividade. No entanto, ao fim do verão, uma mulher está morta e outra desaparecida, uma herança inestimável se perdeu, e a vida de Edward está arruinada.
Mais de 150 anos depois, Elodie Winslow, uma arquivista de Londres, descobre uma bolsa de couro contendo dois itens aparentemente sem conexão: a fotografia de uma mulher de aparência impressionante, vestida em roupas vitorianas, e o caderno de desenho de um artista, que inclui o rascunho de uma grande casa à beira de um rio.
Por que Birchwood Manor parece tão familiar a Elodie? E quem é a linda mulher na fotografia? Será possível, depois de tanto tempo, desvendar seus segredos?
Narrada por diversos personagens ao longo das décadas, A prisioneira do tempo é uma história de assassinato, mistério e roubo, de arte, amor e perda. Entremeando cada página, há a voz de uma mulher que teve seu nome apagado da história, mas que assistiu a tudo de perto e mal pode esperar pela chance de contar sua versão dos fatos.



Olá pessoal! Foram 24 dias nesse livro e não teria como ler mais rápido. Além da falta de tempo, esse é um livro para ser degustado com calma, absorvendo cada pormenor. Até porque um dos principais temas da história é a passagem do tempo e seus efeitos. Desde que vi esse livro quis lê-lo pois as histórias que vão e vem no tempo me atraem.

Elodie é arquivista e encontra uma bolsa de couro contendo uma foto de uma mulher e um caderno de desenhos e, entre as ilustrações, ela reconhece uma casa que, a princípio, só existe em sua imaginação, vinda de uma história contada por sua mãe. Então, ela decide investigar a história por trás dos pertences e os mistérios que os cercam e, principalmente, quem é a moça do retrato. A bolsa encontrada pertence a um homem chamado James Stratton só que o que há dentro dela pertence a Edward Radcliffe, que vivera há mais de 150 anos. E aí que a coisa fica mais esquisita: esses homens não se conheciam.




A história é mostrada em capítulos passados em épocas diferentes, desde 1862, quando a noiva de Radcliffe foi assassinada, até 2017, época em que Elodie vive. Nessas narrativas, ficamos conhecendo muitos personagens que, ao longo da história, vão são encaixando e, ao final, se conectam perfeitamente. 

Esses muitos personagens podem, a princípio, deixar o leitor confuso porém, ao final, tudo faz sentido. E também temos uma revelação trágica mas ao mesmo tempo, incrível, a respeito do que realmente aconteceu no dia do assassinato da noiva de Edward.

Recomendo a leitura deste livro que tem uma narrativa envolvente repleta de segredos, perdas e decepções mas, principalmente, envolvendo muito amor. Foi meu primeiro contato com a autora e adorei conhecê-la.

Beijos e até a próxima!!!!

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