#Resenha 27/2020 - Último Turno - Stephen King

TÍTULO ORIGINAL
: End of Watch
AUTOR: Stephen King
GÊNERO: Suspense policial
EDITORA: Suma de Letras
ANO DE LANÇAMENTO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 344

SINOPSEBrady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade.
Em Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.



ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES SEM OS QUAIS ELA FICARIA SEM SENTIDO


Olá pessoal! Finalmente, depois de 19 dias, conclui esse livro. Não, não é porque ele é ruim, muito pelo contrário, mas porque praticamente não tive tempo pra ler nas últimas 3 semanas e ainda estou lendo outro junto (A Prisioneira de Tempo que, em breve, pretendo concluir também).

Antes de começar a escrever sobre o livro, queria fazer um desabafo (ou uma queixa, depende da interpretação de cada um): estou me sentindo abandonada aqui na blogosfera. As visitas estão cada vez mais escassas, cerca de 15 a 20 por dia, e a interação, praticamente nula. Raríssimos são os comentários. As pessoas estão preferindo outras formas de interagir pois são mais rápidas. Mas não desisto daqui, mesmo já não escrevendo com a frequência que eu escrevia antes, pois amo esse cantinho... Bem, vamos ao livro.

King não me decepcionou. Essa trilogia (leiam as outras duas resenhas aqui e aqui) tem a dose certa de suspense, loucura e aquela viajada básica que não pode faltar nos livros do mestre. O terceiro livro veio para fechar com chave de ouro e, acreditem, me tirou lágrimas no final.




Aqui o ano é 2016 e Hodges já está com quase 70 anos. Ele continua trabalhando em sua empresa Achados e Perdidos junto com Holly Gibney (e a super ajuda de Jerome, seu antigo jardineiro que agora está como voluntário, construindo casas no Arizona), atendendo casos esporádicos porém algo não deixa de os rondar: o fantasma de Brady Hartsfield, o assassino do Mercedes, que ainda se encontra internado em estado vegetativo.

Certo dia, o antigo parceiro de Hodges, Pete, entra em contato com eles para solicitar uma ajuda em um caso que envolve uma das vítimas de Brady no City Center, Martine Stover, que havia ficado tetraplégica no massacre. Ela foi assassinada pela mãe que, logo após, cometeu suicídio. O que intrigou Pete é que as duas se davam muito bem e no local havia uma letra Z marcada na parede além de um aparelho chamado Zappit, que lembra muito um tablet, porém mais antiquado, e cheio de jogos na memória. O que duas senhoras poderiam querer com um aparelho como esse?

Enquanto isso, Brady continua travado em uma cama de hospital, sem se comunicar com ninguém, entretanto alguns pensam que ele pode mover objetos com o poder da mente e, por outro lado, outros pensam que já está à beira da morte. Bill Hodges está na categoria dos que acham que Brady entende tudo o que passa ao seu redor e faz visitas ao assassino, falando-lhe provocações para ver se o homem reage. Mas Brady nem se move...

Ao receber a ligação do antigo parceiro, Hodges se engaja na investigação do assassinato de Martine Stover e em outros casos de suicídio que vem acontecendo, desconfiando que, apesar de estar entrevado em uma cama de hospital, eles tem o dedo de Brady.

Essa trilogia fechou com chave de ouro. King, mais uma vez, mostra sua maestria. Ele conseguiu, de novo, fazer eu me envolver tanto com os personagens, que não queria que a história terminasse. E sim, como eu disse anteriormente, me arrancou lágrimas no final (o que eu já previa...) tamanho o meu carinho pelo trio Bill/Holly/Jerome. Bill, o Det. Apos. mais inteligente e apaixonado. Holly, com seu jeito peculiar  e perspicaz. E Jerome, que ama e é amado pelos outros dois, deixando sempre sua marca na resolução dos casos. Uma pena que acabou...

Mas tem a série!!!!! Quero muito assistir só não sei onde... se alguém tiver algum acesso, pode me dar a dica? Ela não está disponível nas plataformas do Netflix, ou Amazon, ou Now, ou Google...

Recomendo muito essa trilogia!

Beijos e até a próxima!

2 comentários

  1. Parabéns pela excelente resenha Renata. Também gostei muito da trilogia. A série está disponível no Starzplay, um serviço de streaming menos conhecido. Pretendo assistir também

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  2. Parabéns pela excelente resenha Renata. Também gostei muito da trilogia. A série está disponível no Starzplay, um serviço de streaming menos conhecido. Pretendo assistir também

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