#Resenha - Maus - Art Spiegelman

TÍTULO ORIGINAL: Maus, a Survivoe Tale
AUTOR: Art Spiegelman
GÊNERO: Drama (HQ)
EDITORA: Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia)
ANO DE LANÇAMENTO: Vol. 1 - 1986; Vol. 2 - 1995 (esta edição é de 2017)
NÚMERO DE PÁGINAS: 296

SINOPSEMaus, rato em alemão, é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu aos campos de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art Spiegelman. O livro é considerado um clássico moderno das histórias em quadrinhos. Foi publicado em 2 partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de Literatura. A obra é um sucesso estrondoso de crítica e público. Desde que foi lançada, tem sido objeto de análises e estudos de especialistas em diversas áreas, como artes, história, literatura e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as 2 partes reunidas num só volume. Nos quadrinhos, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas como gatos, e, americanos como cachorros e poloneses como porcos. Esse recurso, aliado à ausência de cor nos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Art, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para espaçar a dúvidas e inquietações. É implacável com o personagem principal, seu próprio pai, retratado como destemido e valoroso, mas também como mesquinho e racista. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.




Olá pessoal! Mais uma HQ lida. E essa, por se tratar de Segunda Guerra, acabou com meu coraçãozinho... Cada livro que leio sobre esse assunto, levanto as mãos pro céu por não ter nascido naquelas bandas, naquela época... :(

A sinopse acima dá um bom resumo do que é livro, então não serei repetitiva. A narrativa alterna a conversa com pai de Art, que não economiza detalhes sobre o inferno que foi Auschwitz, com os quadrinhos da época da guerra. Mas também tem muito amor, mostrado na história de quando seu pai conheceu sua mãe. Mostra ainda o difícil relacionamento pai-filho e todas suas complicações pós-guerra.




A história não é romantizada, muito pelo contrário, o autor procurou deixá-la o mais real possível, muitas vezes se questionando se estaria fazendo a coisa certa, se ela realmente deveria ser publicada em quadrinhos... mas parece que fez muito bem pois a obra ganhou o Prêmio Pullitzer, em 1992, que é entregue aos melhores trabalhos de jornalismo.

Maus é impactante e trágico e me tocou imensamente, assim como todas as obras que li e filmes que assisti a respeito da Segunda Guerra, porém com um pouco mais de intensidade, por ser um relato tão real.

Beijos e até a próxima!!!!

2 comentários

Deixe seu comentário se gostou da postagem. Se não gostou, também pode deixar...

Topo