#Resenha - O Colecionador - John Fowles

TÍTULO ORIGINAL: The Collector
AUTOR: John Fowles
GÊNERO: Thriller psicológico
EDITORA: Darkside
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSE“O Colecionador” é o primeiro livro de John Fowles, escrito em 1963. O romance narra a história de Frederick Clegg, um funcionário público que coleciona borboletas e, subitamente, se torna dono de uma fortuna. Ele então passa a ter uma ambição: sequestrar a bela Miranda, seu amor platônico. A trama se desenvolve com a disformidade da personalidade de Clegg, que tem a seu favor apenas a superioridade de força, contra a vitalidade e inteligência de Miranda que, contando com sua superioridade de caráter, confunde e ofusca o medíocre sequestrador.



Livro de estréia do autor, publicado pela primeira vez em 1963, cujo filme foi lançado em 1965, O Colecionador é uma história angustiante que contem somente dois personagens principais, Frederick Clegg e Miranda, vilão e mocinha, ele um funcionário da Prefeitura, psicopata, que busca conquistar à força sua amada. Ela, uma menina esnobe que de repente se vê em um cativeiro onde sua superioridade não leva à nada.

A narrativa é excessivamente detalhista, o que nos leva a mergulhar profundamente no psicológico de cada personagem. É dividido em dois grandes capítulos e mais dois menores de desfecho, sendo que o primeiro conta a história narrada por Clegg e o segundo, por Miranda. O autor se aprofunda nos defeitos, loucuras, crueldades e inocência de cada um e a sensação que temos é que nenhum dos dois é confiável.

Podemos verificar que a obsessão de Clegg evolui do endeusamento a um ódio mortal por Miranda, sendo que os trechos narrado por ele, para mim, foram os mais intrigantes e interessantes. É impossível parar de ler até sabermos até onde vai a sua psicopatia.





Miranda vai se revelar por meio de um diário. Nele, ela escreve sobre os conflitos emocionais de quem está privado de liberdade e nas mãos de um louco que se diz obcecado por ela. Ela não tem medo de agressões físicas mas sim, psicológicas. Ela se demonstra esnobe e mimada e faz questão de deixar claro que despreza Clegg não por tê-la sequestrado, mas por ele não ser amante de literatura ou música.

A história não tem ação e é toda a trama psicológica dos personagens que prende o leitor. É impossível terminar sua leitura sem ser afetado por seu desfecho frio e chocante. Gosto de livros que me despertam emoções intensas, sejam elas de amor, angústia, excitação ou até tristeza e esse foi um deles. Maravilhoso! Recomendadíssimo! Agora é correr atrás de conseguir assistir ao filme.

Beijos e até a próxima!!!!

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