#Resenha - Contagem Regressiva - Ken Follet

TÍTULO ORIGINAL: Code to Zero

AUTOR: Ken Follet

GÊNERO: Suspense

EDITORA: Arqueiro

ANO DE LANÇAMENTO: 2018

NÚMERO DE PÁGINAS: 320

SINOPSE: Certa manhã, um homem acorda no chão de uma estação de trem, sem saber como foi parar ali. Não faz ideia de onde mora nem o que faz para viver. Não lembra sequer o próprio nome. Quando se convence de que é um morador de rua que sofre de alcoolismo, uma matéria no jornal sobre o lançamento de um satélite chama sua atenção e o faz desconfiar de que sua situação não é o que parece.

O ano é 1958 e os Estados Unidos estão prestes a lançar seu primeiro satélite, numa tentativa desesperada de se equiparar à União Soviética, com seu Sputnik, e recuperar a liderança na corrida espacial.

À medida que Luke remonta a história da própria vida e junta as peças do que está por trás de sua amnésia, percebe que seu destino está ligado ao foguete que será disparado dali a algumas horas em Cabo Canaveral.

Ao mesmo tempo, descobre segredos muito bem guardados sobre sua esposa, seu melhor amigo e a mulher que ele um dia amou mais que tudo. Em meio a mentiras, traição e a ameaça real de controle da mente, Luke precisa correr contra o tempo para conter a onda de destruição que se aproxima a cada segundo.

Olá pessoal! E a primeira resenha de 2019, assim como no ano passado, e sobre um livro de Ken Follet. Eu sou apaixonada pelo autor, e comecei 2018 lendo Os Pilares da Terra, que virou um dos meus livros prediletos junto com O Físico, de Noah Gordon. Porém, Contagem Regressiva em nada se assemelha a esse dois.

É uma trama repleta de ação e suspense. A história se passa na época da corrida espacial, quando todos os esforços se concentravam nos Estados Unidos e União Soviética. A partir de um evento real, o lançamento do satélite Explorer I, o autor nos traz uma história de traição e mentiras.

Tudo se concentra no quarteto Luke, Elspeth, Anthony e Billie. Eles são amigos há 20 anos e já passaram por muitas coisas juntos. Luke acorda sem memória e, com ele, somos levados a um sentimento de confusão que perdura durante toda a trama. Nenhum dos personagens é confiável até que se prove o contrário. A todo momento Luke tem a impressão de que não é um mendigo e isso o leva a correr atrás de sua verdadeira identidade e à solução de toda a questão que envolve o lançamento do foguete.

Follet utiliza uma narrativa não linear, alternando passado e presente. Os capítulos são relativamente curtos, o que faz a leitura fluir muito rapidamente. Eu viajei de carro ao Rio de Janeiro e li metade do livro na ida e metade na volta. O ritmo da história é alucinante e cheio de reviravoltas e os personagens possuem defeitos e qualidades que nos fazem compreender o porquê de suas ações. O final, lógico, é bem empolgante, apesar de eu ter sacado algumas coisas antes dele.

Eu sou suspeita pois gosto muito do autor, então recomendo muito essa leitura! Esse ano pretendo ler Mundo Sem Fim, mais um de seus bitelões (esse tem dois volumes...)

Beijos e até a próxima!!!