#Resenha 05/2020 - O Construtor de Pontes - Markus Zusak

TÍTULO ORIGINAL: Bridge of Clay
AUTOR: Markus Zusak
GÊNERO: Romance/Drama
EDITORA: Intrínseca
ANO DE LANÇAMENTO: 2018
NÚMERO DE PÁGINAS: 528

SINOPSESe em A menina que roubava livros é a morte quem conta a história, em O construtor de pontes, novo romance de Markus Zusak, presente e passado se fundem na voz de outro narrador igualmente potente: Matthew, o filho mais velho da família Dunbar. Sentado na cozinha de casa diante de uma máquina de escrever antiga, ele precisa nos contar sobre um dos seus quatro irmãos, Clay. Tudo aconteceu com ele. Todos mudaram por causa dele.

Anos antes, os cinco garotos haviam sido abandonados pelo pai sem qualquer explicação. No entanto, em uma tarde ensolarada e abafada o patriarca retorna com um pedido inusitado: precisa de ajuda para construir uma ponte. Escorraçado pelos jovens e por Aquiles, a mula de estimação da família, o homem vai embora novamente, mas deixa seu endereço num pedaço de papel. Acontece que havia um traidor entre eles: Clay.
É Clay, então, quem parte para a cidade do pai, e os dois, juntos, se dedicam ao projeto mais ambicioso e grandioso de suas vidas: uma ponte feita de pedras e também de lembranças — lembranças da mãe, do pai, dos irmãos e dele mesmo, do garoto que foi um dia, antes de tudo mudar. O tempo, assim como o rio sob a ponte, tem uma força avassaladora, capaz de destruir, mas também de construir novos caminhos.
O construtor de pontes narra a jornada de uma família marcada pela culpa e pela morte. Com uma linguagem poética e inventiva, Markus Zusak nos presenteia mais uma vez com uma história inesquecível, uma trama arrebatadora sobre o amor e o perdão em tempos de caos.




Olá pessoal!!!! Que livro maravilhoso! Demorei para pegá-lo e me arrependi de não ter lido antes. Eu não li A Menina Que Roubava Livros (não me julguem, não é porque todo mundo leu, que eu tenho que ter lido também... rsrsrs) então não tenho como comparar, só sei que eu simplesmente amei a história da família Dunbar. Outro livro que li do autor é Eu Sou o Mensageiro, para ler a resenha clique aqui.

Contada pelo irmão mais velho, Matthew, escrita em uma velha máquina de escrever denominada por eles de Tec-Tec, ele registrou toda a história de sua família de uma maneira poética. Abandonando completamente a cronologia dos fatos, foi costurando as lembranças entre o passado e o presente, situando aos poucos os dramas vividos pelos Dunbar. O início do livro já prende o leitor, mas confesso que acabei ficando um pouco confusa com o vai e vem dos fatos. Depois de algumas páginas é que fui me situando e entendo onde o autor queria chegar.

O protagonista da história é Clay, o irmão número quatro, que presenciou a morte da mãe, fato que gerou a ruptura da família. O pai abandona os filhos à própria sorte e é chamado por eles de "Assassino". Então, é o amor desses cinco irmãos, Matthew, Rory, Henry, Clay e Tommy, que irá sustentar esse grupo de rapazes a sobreviver e crescer.






Certo dia, o Assassino reaparece e pede aos filhos que o ajudem a construir uma ponte e, de todos eles, é Clay que vai embora e segue com o pai para ajudá-lo. Clay é o mais encantador dos cinco irmãos e, apesar dos duros golpes que irá sofrer na vida com pouca idade, vai arranjar meios de superar e seguir em frente.

Eu adorei montar esse quebra cabeças poético que o autor nos presenteou. Conhecer cada detalhe da vida desses garotos me encantou e fiquei fascinada pela história! Não tem final surpreendente, mas não importa, a história inteira é tristemente linda. Leitura mais que recomendada!!!

Beijos e até a próxima!!!!

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