Coincidência???

Leituras terminadas em 25/12/15. Li esses dois títulos concomitantemente (é, eu faço isso às vezes, o que não é nada demais para leitores fervorosos, mas pra mim é demais sim...) e, por coincidência ou não (pois eu os escolhi aleatoriamente), eles eram idênticos no modo de narrar a história: por meio de cartas escritas, cada uma sendo um capítulo do livro. Em um, as cartas eram direcionadas à Richard Gere (uau!) e no outro, a um amigo íntimo anônimo. Eis os títulos:




A SORTE DO AGORA - Matthew Quick - Sinopse: Bartholomew Neil passou todos os seus quase 40 anos morando com a mãe. Depois que ela fica doente e morre, ele não faz ideia de como viver sozinho. Wendy, sua conselheira de luto, diz que Bartholomew precisa abandonar o ninho e fazer amigos. Mas como um homem que ficou a vida toda ao lado da mãe pode aprender a voar sozinho? Bartholomew então descobre uma carta de Richard Gere na gaveta de calcinhas da mãe e acredita ter encontrado uma pista de por quê, afinal, em seus últimos dias a mãe o chamava de Richard... Só pode haver alguma conexão cósmica! Convencido de que Richard Gere vai ajudá-lo, Bartholomew começa essa nova vida sozinho escrevendo uma série de cartas altamente íntimas para o ator. De Jung a Dalai Lama, de filosofia a fé, de abdução alienígena a telepatia com gatos, tudo é explorado nessas cartas que não só expõem a alma de Bartholomew, como, acima de tudo, revelam sua tentativa dolorosamente sincera de se integrar à sociedade. Original, arrebatador e espirituoso, A sorte do agora é escrito com a mesma inteligência e sensibilidade de O lado bom da vida. Uma história inspiradora que fará o leitor refletir sobre o poder da bondade e do amor.

(não li O Lado Bom da Vida)


Encantador. Esta é a palavra com a qual defino este livro. No início, confesso que achei chato, quis desistir, mas segui em frente e não me arrependi.

Bartolomew Neil fica sozinho no mundo quando perde sua mãe, que foi fã incondicional de Richard Gere e, desde que encontra uma carta dele na gaveta de calcinhas dela, decide se corresponder com ele, exprimindo suas agonias pós morte materna.

Bartolomew não possuía emprego fixo, cuidava somente da mãe doente, ia à missa ou à biblioteca, de onde ele admirava quem ele chamava de "Meninatecária", a quem queria muito conhecer, mas não tinha coragem de se aproximar.


O falecimento de sua mãe o aproximou também do padre da paróquia que frequentava com ela. O fato o fez iniciar uma terapia, onde conhece Max (a diversão do livro rsrsrs), que está passando também por uma perda, e que mais tarde vai lhe proporcionar atingir seu objetivo de vida (que só vai saber quem ler o livro).

Posso dizer que adivinhei o mistério da história antes do final (não vou falar sobre ele aqui para não dar spoiler).

Frase mais bacana do livro: Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar.

Enfim, recomendo a leitura, apesar de não ser um livro extraordinário, apenas fofo.



AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL - Stephen Chbosky - Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se é real ou imaginário.

O livro conta a história de Charlie, um adolescente que se sente solitário e que divide suas experiência com um amigo imaginário (?), a quem escreve cartas. É um garoto muito inteligente, doce e inocente e que teve que encarar o suicídio de seu melhor amigo, a morte de sua tia querida e seu primeiro amor não correspondido. 

Sua vida é monótona até que conhece Patrick e Sam, e a partir daí começa a viver experiências incríveis e, como ele diz, passa a se sentir infinito. Também há Bill, um de seus professores, que o faz se sentir uma pessoa especial. Com a leitura, é possível se envolver demais com Charlie, já que as cartas acabam sendo endereçadas a nós, o amigo receptor.

Gostei bastante da época em que se passa a história (início dos anos 90) pois são citados vários fatos e objetos marcantes daquela época, que foi quando eu vivi minha adolescência.

No desenrolar da história, fica claro que Charlie tem problemas e no final é mostrado um fato acontecido com ele que desencadeou seu comportamento atual.

É uma leitura bem light, mas também não foi das melhores. Deve ser porque a achei confusa, sei lá.

3 comentários

  1. Reh fiquei interessada no primeiro livro e super recomendo "O lado bom da vida", sobre o segundo, acho que com o filme fica mais claro entender o passado de Charlie ;) Bjos

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    1. Caca, vou ver se assisto o filme nestas férias. A Sorte do Agora é legal sim, passa uma mensagem bacana. bjs
      Ah, e obrigada por passar por aqui! Vc uma das poucas pessoas que leem kkkkkkkk

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