#Resenha 01/2020 - Ninfeias Negras - Michel Bussi

TÍTULO ORIGINAL: Nymphéas Noirs
AUTOR: Michel Bussi
GÊNERO: Suspense/Policial
EDITORA: Arqueiro
ANO DE LANÇAMENTO: 2017
NÚMERO DE PÁGINAS: 352

SINOPSEGiverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.
É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte - principalmente as protagonistas.
Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.



Olá pessoal! E então vamos iniciar 2020... que já começou com "causos" rsrs. A história do porquê de eu ter começado a ler esse livro é trágica (oh my God!). Comecei, no final de dezembro/19, a ler A Dança da Morte, de Stephen King, um bitelão de 1247 páginas. Minha pretensão era terminá-lo nesses 30 dias, porém........ uma tragédia aconteceu. Estava eu arrumando as bagagens para ir viajar e, ajudando meu marido a arrumar tudo no porta malas, eu o deixei em cima do carro e adivinhem... esqueci ele lá. Só lembrei disso quando estava muito longe de casa. Daí então, eu tinha as Ninfeias Negras no Kindle do meu celular e, sem a dança para ler, comecei. Foi o primeiro livro do autor que li e que grata surpresa eu tive!

Tudo se passa na pequena cidade de Giverny, nos jardins de Claude Monet. Um assassinato misterioso e brutal acontece e intriga a polícia. Jerôme Morval, um oftalmologista renomado e mulherengo, é encontrado morto e a maneira como ele foi assassinado é perturbadora. O inspetor Laurenç Sérénac é chamado para conduzir a investigação junto com seu assistente, Sylvio Benavides, e eles precisarão estar atentos às pistas encontradas pois nem todas conduzirão ao verdadeiro responsável pelo assassinato de Morval.





Assim que a polícia tem algum material nas mãos, chegam à hipóteses de que pode ser um crime passional, ou estar envolvido com alguma criança de 11 anos da cidade ou ainda, ter a ver com obras de Monet roubadas. E no centro disso tudo estão três mulheres: uma menina de quase 11 anos, Fanette, que é um talento comparado a Monet; uma mulher de meia idade, Stéphanie Dupain, professora na escola da cidade, que não tem um casamento feliz e atrai os olhares do inspetor Sérénac; e uma senhora, que vive no alto do moinho e que é praticamente invisível aos moradores da cidade, alguém que muito observa e pouco fala.

Enquanto a polícia avança nas investigações, acompanhamos a vida dessas três: Fanette se esforça para entregar uma pintura à sua professora para participar de um concurso muito almejado pelos artistas. Mas nem tudo são flores na vidinha dessa garota. Stéphanie não vive um casamento feliz e, ao perceber os olhares de Sérénac, ela se entrega a essa paixão confundindo-se com um romance de cabeceira. A senhora, que está quase viúva, segue sua vida com seu cão companheiro, Netuno, em seus dilemas enquanto observa tudo na cidade, conhecendo muito bem sobre a vida das outras duas.

Sabe aquelas histórias que te surpreendem? Pois é, Ninfeias Negras é daquelas inesquecíveis, que no final, tudo se encaixa de uma maneira que você não imaginou!!! O fechamento do crime não é o ponto alto da história, pois ele é totalmente previsível, o melhor do livro é quando o quadro pintado diante dos nossos olhos se desfaz completamente revelando um outro que estava ali o tempo todo!

Livro mais do que recomendado! Comecei muito bem 2020, apesar da tragédia com meu livro do King... mas que no final não foi tão tragédia assim: eu comprei outro pela internet quando ainda estava viajando e qual foi minha surpresa quando cheguei em casa e, além de ele já ter sido entregue, o meu antigo também estava na portaria do meu prédio me esperando! Alguém achou e o deixou lá. Agora, tenho dois A Dança da Morte!!!! Pretendo ficar com o novo (e terminar de ler, claro) e vou ver o que fazer com o velho que, por causa da queda, amassou e rasgou um pouco.

Beijos e até a próxima!!!!!

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